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Estado de Minas

Ativistas lutam por efetivação de lei que regulamenta trabalho de carroceiros em BH

O tema foi discutido mais uma vez em audiência pública na Câmara de Vereadores


postado em 27/11/2014 19:47 / atualizado em 27/11/2014 23:18

Carroceiros fizeram protesto em outubro contra substituição de animais por veículos de tração mecânica(foto: Jair Amaral (EM/D.A Press))
Carroceiros fizeram protesto em outubro contra substituição de animais por veículos de tração mecânica (foto: Jair Amaral (EM/D.A Press))

A situação dos profissionais que usam animais para transportar materiais pelas ruas e avenidas de Belo Horizonte voltou a ser discutida, na noite desta quinta-feira, na Câmara de Vereadores. O principal assunto levantado na audiência pública foi a substituição de cavalos e bois por veículos de tração mecânica. De acordo com Adriana Araújo, integrante do Movimento Mineiro pelos Direitos Animais (MMDA), a reunião foi histórica, pois uniu ativistas e carroceiros em torno de um ideal: a defesa dos animais.

A principal luta do MMDA é efetivar a regulamentação da Lei 10.119/2011, que visa disciplinar o trabalho dos carroceiros na capital, garantindo maior segurança no trânsito e condições dignas para os animais. O projeto foi aprovado em 2011, mas ainda não foi cumprido. “Não queremos que essa lei fique quatro anos sem ser regulamentada. Chegou o momento de dar apoio aos carroceiros, mas de garantir também a defesa aos animais”, destacou Adriana Araújo.

Segundo a ativista, a regulamentação da lei não atrapalha o trabalho dos carroceiros. “Pelo contrário, nossa intenção é trabalhar em parceria com eles. Queremos ouvi-los, apoiá-los e criar alternativas para que eles continuem exercendo o trabalho digno”, enfatizou. Uma solução a médio prazo seria a troca dos cavalos por veículos de tração mecanizada, entretanto a proposta ainda não foi concretizada e muitos carroceiros temem pelo futuro.

O MMDA reforça que os carroceiros são vítimas de um sistema de exclusão social e pretende prestigiar a classe. De acordo com Adriana Araújo, a audiência durou cerca de três horas foi marcada pelo diálogo e entendimento entre as partes envolvidas. O caso já havia sido discutido em outubro desse ano pelos vereadores. Na época, aproximadamente 100 pessoas fizeram um protesto pelas ruas e avenidas da capital mineira.


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