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Estado de Minas

Guardas municipais irão reforçar segurança em estações do Move

Vítimas de vandalismo, as estações passarão a ter guarda armada. Enquanto a contratação não acontece, os locais terão reforço na segurança


postado em 11/10/2014 07:54

A Prefeitura de Belo Horizonte aguarda a contratação de uma empresa especializada em vigilância armada para frear o avanço da violência nas estações do Move na capital. Segundo o prefeito Marcio Lacerda, está em andamento uma licitação, por meio de pregão eletrônico, que vai escolher a firma responsável por contratar cerca de 150 vigilantes armados que farão rondas nas estações de transferência de passageiros. O problema vem aumentando principalmente ao longo dos corredores Antônio Carlos, Pedro I e Cristiano Machado, já que as estações têm sido alvo constante de vandalismo e até de assaltos. Segundo a Prefeitura, 42 terminais serão monitorados. Enquanto o certame ainda está em andamento, Lacerda disse que vai deslocar guardas municipais de outras áreas para reforçar a segurança das estações.

Para Lacerda, o assunto da segurança não é um problema do Move, mas sim de toda a cidade. O efetivo da Guarda Municipal tem sido mobilizado para dar cobertura maior nas estações, o que já rendeu 41 prisões feitas por agentes municipais, de acordo com o prefeito. Porém, a ação mais robusta, segundo Lacerda, será a colocação de uma vigilância privada para tomar conta dos terminais do transporte rápido por ônibus (BRT, da sigla em inglês). “Vamos ter guardas armados em cada conjunto de duas estações. A licitação está em andamento e vamos ter uma vigilância on-line nas câmeras 24 horas por dia, para acionar reforço policial se for necessário”, afirma.

Passageiros reclamam de problemas nas avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos, Pedro I, Vilarinho, Paraná e Santos Dumont, onde estão as cabines, que são os pontos de ônibus do Move nos corredores exclusivos. Na Avenida Pedro I, várias estações estão pichadas. O módulo Cristiano Guimarães é um dos mais sujos. Do lado de fora, uma grande inscrição de caneta vermelha ocupa boa parte da lataria do terminal. Na parte interna, as pichações estão em caneta preta.

A técnica de enfermagem Géssica Santos, de 23 anos, diz que a segurança precisa aumentar, principalmente porque o vandalismo cria condições ruins para pessoas com mobilidade reduzida, caso dos idosos. “Várias portas estão quebradas e com isso o risco de algum acidente é maior, já que ficam sempre abertas”, diz ela. O industrial Sebastião Ferreira, de 72, diz que o vandalismo é comum. “Se não acordarem a tempo, essas estações serão destruídas”, diz ele.

A prefeitura, por meio da assessoria de imprensa, não quis dar mais detalhes do procedimento licitatório, informando apenas que o certame está em andamento. No site da BHTrans estão disponíveis informações de outro edital, o pregão presencial 10/2014, que também prevê a contratação de uma empresa para fornecer vigilantes armados, que serão posicionados em unidades da BHTrans. De acordo com o termo de referência do edital, serão 48 guardas particulares, sendo que as quatro estações de integração do Move (Pampulha, Vilarinho, Venda Nova e São Gabriel) serão contempladas, além das estações Barreiro e Diamante, ambas na Região do Barreiro. O preço médio do contrato, segundo o edital, é de R$ 6,7 milhões.


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