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Estado de Minas

Orientação do MP para que escolas proíbam uso de celulares agrada professores no Sul de Minas

Nível de aprendizado dos alunos era baixo devido ao uso da tecnologia dentro da sala de aula. Diretora afirma que ensino melhorou 80% desde a proibição


postado em 25/09/2014 13:00 / atualizado em 25/09/2014 14:24

A orientação do Ministério Público de Minas Gerais feita a escolas da Região Sul do Estado para proibirem o uso de aparelhos eletrônicos dentro das salas de aula está agradando pais e professores e chamando a atenção de outras municípios vizinhos. Devido ao baixo nível de aprendizado dos jovens por causa do contato direto com a tecnologia, algumas escolas de Nova Resende e Bom Jesus da Penha proibiram que os alunos levem seus pertences tecnológicos para dentro do colégio.

Mas a mudança não é novidade para os alunos da Escola Estadual Professor Caio Albuquerque, localizada em Nova Resende. De acordo com a diretora, Lucélia Silva, o índice de aprendizado subiu cerca de 80% desde que a medida foi tomada. “Quando voltamos das férias de julho fizemos o comunicado aos alunos. Houve casos de fraude em provas por causa do uso de celulares e até de estudantes ouvindo música enquanto os professores explicavam a matéria”, disse.

O uso de boné também foi proibido dentro das escolas depois da orientação do Ministério Público. Nas escolas do Sul de Minas, existem casos de alunos do turno da noite que utilizavam o acessório para entrar com drogas. “Toda mudança causa muita resistência em um primeiro momento. Mas hoje os estudantes já entendem os motivos que nos fizeram proibir a utilização destes aparelhos em sala. Acreditamos que isso é muito benéfico para todos”, relatou a diretora.

No início, a escola recolhia os aparelhos na entrada da aula e armazenava em sacos plásticos e os estudantes recebiam os celulares novamente ao final de cada turno. A promotoria de Nova Resende soube deste trabalho feito todos os dias, e resolveu apoiar os professores das instituições da região. Desta forma, o promotor Alexandre Resende, do Município de Guaxupé, expediu esta recomendação ao Ministério Público. 


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