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Estado de Minas

UFVJM define ações para diminuir danos ambientais ao Parque Estadual do Biribiri

Universidade foi notificada pelo Ministério Público sobre impactos de degradação em área de preservação. Projeto de pavimentação e drenagem foi apresentado pela reitoria


postado em 18/09/2014 13:20 / atualizado em 18/09/2014 15:24

Depois de receber uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Universidade dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), em Diamantina, Região Central de Minas, definiu intervenções de caráter imediato e paliativo para que os impactos causados no Parque Estadual do Biribiri sejam diminuídos ao máximo devido à ocorrência de processos erosivos dentro do terreno da Universidade.

De acordo com o Pró-Reitor de Administração da UFVJM, Prof. Paulo César de Resende Andrade , será feito um trabalho de retirada da areia alojada entre o asfalto e a cerca do campus e o plantio de vegetais adequados, com adubação e assistência técnica. Além disso, o terreno será nivelado e uma camada de grama será plantada para melhorar absorção de água dentro da Universidade.

Como solução definitiva do problema, o Pró-Reitor de Administração da UFVJM, Prof. Paulo César de Resende Andrade, apresentou o projeto de pavimentação e drenagem da Universidade, já finalizado e pronto para ser encaminhado para licitação. A planta contempla uma rotatória dentro do Campus JK, onde serão instaladas duas alças viárias (planta baixa anexa) no nível da rodovia que também servirão como uma barreira impedindo o carreamento de resíduos sólidos para o Parque.

Na tarde desta quarta-feira, o Ministério Público Federal divulgou nota informando que o campus da UFVJM, foi implantado vizinho ao parque, no trecho em que ambos margeiam, a leste e oeste, a BR-367, na altura do km 582. Desde 2012, órgãos ambientais estaduais vêm detectando a ocorrência de processos erosivos do solo na área do campus, nas proximidades da antiga estação de tratamento de esgoto.

De acordo com fiscais do Instituto Estadual de Florestas (IEF) de Minas Gerais, a erosão decorre da inexistência de uma rede de drenagem pluvial adequada. Com isso, areia e terra decorrentes desse processo erosivo são carreadas para o interior do parque, o que provoca o assoreamento do Córrego do Chacrinha, que deságua no Córrego da Roda e em seguida no Córrego Soberbo, formando a Cachoeira dos Cristais, um dos principais pontos de visitação turística da unidade.

Segundo o Ministério Público, em fevereiro de 2012, foi lavrado auto de infração contra a Universidade. No decorrer de 2013, fiscais do IEF fizeram várias diligências no local e constataram que as intervenções promovidas pela universidade após a autuação não tiveram resultados efetivos. Em novembro do ano passado, os fiscais identificaram que o Córrego do Chacrinha estava extremamente assoreado devido à falta de medidas que evitassem essa situação.


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