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Estado de Minas

Empresa vai detalhar projeto para tentar manter implosão de Viaduto na Pedro I no domingo

O serviço foi barrado pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais (SRTE/MG) pelo 'risco grave e iminente de acidente de trabalho'


postado em 08/09/2014 15:49 / atualizado em 08/09/2014 16:30

A implosão da alça do viaduto estava prevista para acontecer na manhã do próximo domingoAlça Norte (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
A implosão da alça do viaduto estava prevista para acontecer na manhã do próximo domingoAlça Norte (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

A Cowan, responsável pelas obras no Viaduto Batalha dos Guararapes, tenta reverter o embargo da implosão da alça norte do elevado. O serviço foi barrado pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais (SRTE/MG), devido ao “risco grave e iminente de acidente de trabalho”. A empresa vai apresentar o plano para colocar abaixo a estrutura remanescente.

A implosão da alça do viaduto estava prevista para acontecer na manhã do próximo domingo, dia 14 de setembro. A Defesa Civil da capital já havia encaminhado orientações aos moradores da região sobre os procedimentos que deveriam ser adotados. Toda a área ficaria isolada e teria que ser desocupada horas antes da implosão.

O pedido de demolição, protocolado pela Construtora Cowan, foi analisado na SRTE, que decidiu, no dia 5 de setembro, pelo embargo das obras até que a empreiteira apresente um projeto de engenharia que garanta a segurança dos trabalhadores. Conforme a Superintendência, no dia 14 de agosto, a construtora foi notificada para apresentar informações sobre os procedimentos de operação e segurança ocupacional até o dia 28 de agosto. Na última quinta-feira, a Cowan entregou um documento com o plano de trabalho prevendo a demolição do viaduto em 11 etapas.

Na análise da Seção de Segurança do Trabalhador da SRTE, as informações prestadas pela empresa foram consideradas “insatisfatórias” e “sem indicação de sequência temporal para execução e sem previsão de datas”. Segundo a Superintendência, consta no relatório que a construtora “deixa de esclarecer em que consistem os procedimentos envolvidos nas obras de demolição, em especial de informar o que pretende fazer e em que se constitui a ‘adequação de cimbramento’ ou a ‘retirada de torres’.”

O parecer ainda aponta para o risco iminente de ruína da alça norte do viaduto caso as escoras sejam removidas sem a substituição por outros aparelhos de apoio. “Tudo indica que o carregamento de explosivos será efetuado sem que o tabuleiro do viaduto esteja apoiado pelas peças de reescoramento. São reais os riscos de colapso do bloco de fundação sob o Pilar P5 da alça norte, seguido do desabamento do tabuleiro sobrejacente”, finaliza.

A Cowan informou que mantém reuniões constantes com o fiscal da Superintendência sobre a demolição do Viaduto Guararapes. Também afirmou que vai detalhar ainda mais o plano para atender às exigências do Ministério do Trabalho.

A Prefeitura de Belo Horizonte afirmou que vai continuar aguardando a liberação do Ministério do Trabalho para realizar a implosão do viaduto


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