
A ideia é resultado de anos de pesquisa do laboratório de Laboratório de Polímeros e Propriedades Eletrônicas dos Materiais coordenado pelo professor e doutor Rodrigo Bianchi. Segundo a química e doutoranda, Mariana de Melo Silva, as pesquisas da área são voltadas para aplicações práticas, de forma a atingir a sociedade com os trabalhos científicos. O projeto começou com o desenvolvimento de um sensor (Neosticker) usado em crianças com icterícia (“amarelão”) que passaram pelo tratamento de fototerapia. O dispositivo troca de cor quando a radiação no bebê já foi suficiente e ajuda a controlar a dosagem, além do tipo de luz a ser utilizada.

“Serve para dizer que está ok: saia do sol. Ou ser para dizer: passe o protetor solar. O dispositivo pode ser calibrado de várias formas. É um projeto para o qual ainda faremos análise de mercado para comercializar. Serve tanto para monitorar a radiação de uma criança na praia como para quem trabalha exposto ao sol, um carteiro, por exemplo. Isso pode até mesmo evitar processos trabalhistas decorrentes de doenças causadas pela exposição excessiva ao sol", explica a pesquisadora.

Mariana de Melo espera que seja interesse de várias empresas e órgãos públicos adquirir o adesivo. Por enquanto, apenas o sensor para fototerapia - Neosticker - está sendo usado para comercialização, por meio da empresa Lifee, criada pelas pesquisadoras.
