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Estado de Minas

Casal belga preso por contrabando de diamantes no aeroporto de Confins é condenado

Schoshana Handfuchs, 64 anos, e Michel Hammel, de 70, devem ser incluídos na lista de procurados da Interpol nos próximos dias


25/08/2014 17:17 - atualizado 25/08/2014 17:49

Pedras preciosas seriam levadas para países da Europa e aos Estados Unidos(foto: Polícia Federal / Divulgação)
Pedras preciosas seriam levadas para países da Europa e aos Estados Unidos (foto: Polícia Federal / Divulgação)

A Justiça Federal condenou um casal belga preso no Aeroportos Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em junho de 2013, com 102 gramas de pedras de diamante bruto. O material estava escondido no ânus do homem e da mulher. Schoshana Handfuchs, 64 anos, e Michel Hammel, de 70, foram sentenciados a três anos e dois meses de prisão por contrabando internacional. Na decisão, o juiz enviou um comunicado a Interpol para incluir os dois na lista de procurados internacionais, já que eles estão foragidos.

O casal chamou a atenção das autoridades por causa do número de vezes que entraram e saíram do Brasil nos últimos sete anos. Conforme dados da Polícia Federal (PF), foram 150 viagens com períodos e locais de hospedagens idênticos.

Em 24 de junho do ano passado, equipes do Serviço de Segurança Aeroportuária (SAER/MG) suspeitaram do casal, em especial da mulher, que aparentava nervosismo na hora do embarque internacional. Durante as buscas pessoais, encontraram os diamantes escondidos no absorvente de Schoshana, colocado na calcinha. As pedras estavam em um saco plástico.

Na bagagem do casal, foram encontrados um excessivo número de preservativos, além de uma bisnaga de gel lubrificante. A PF suspeitou que a mulher pudesse estar com pedras escondidas no corpo e a encaminharam para o Hospital João XXIII. Na unidade de saúde, ela foi submetida a exames de raio-X. Através da análise, foram encontrados mais pedras de diamantes no ânus dela.

Parte do material estava escondido no ânus da mulher(foto: Polícia Federal / Divulgação)
Parte do material estava escondido no ânus da mulher (foto: Polícia Federal / Divulgação)
Já Michel se recusou a se alimentar e a ingerir água mesmo um dia depois da prisão. Por causa disso, também foi encaminhado para o hospital para realização de exames clínicos. Foram encontrados mais pedras preciosas escondidos na cavidade intestinal do homem.

Nas investigações a PF conseguiu informações de que o casal mantinha diversos contatos em Israel, Bélgica, Estados Unidos, França e Itália, com comerciantes de pedras preciosas. Schoshana Handfuchs e Michel foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) em julho do ano passado, mas conseguiram liberdade provisória e estão foragidos.


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