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Estado de Minas

Primeiro dia de fim da Copa e retorno das aulas foi de engarrafamento em BH

Na Contorno, foram 50 mil veículos a mais e, no Anel, fluxo cresceu 30%. Acidente e Pedro I interditada contribuíram para o caos


postado em 15/07/2014 06:00 / atualizado em 15/07/2014 06:34

Tráfego na MG-10 ficou crítico por causa da interdição da Avenida Pedro I(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press )
Tráfego na MG-10 ficou crítico por causa da interdição da Avenida Pedro I (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press )

Com o fim da Copa do Mundo e o retorno das aulas nas redes pública e privada de Belo Horizonte, motoristas voltaram à realidade do trânsito da capital, com engarrafamentos nas vias da cidade e a velha conhecida fila dupla na porta das escolas. Segundo a BHTrans, 50 mil veículos que estavam fora de circulação no perímetro da Avenida do Contorno retornaram ontem, totalizando 500 mil carros, motos, ônibus e caminhões por dia na região. No Anel Rodoviário, pelo menos cinco acidentes causaram uma lentidão, que se espalhou por boa parte da rodovia, especialmente no sentido Rio de Janeiro. A Polícia Militar Rodoviária (PMRv) estima que, dos 156 mil veículos que circulam diariamente pelos 26 quilômetros do Anel Rodoviário em dias normais, 30% voltaram ontem.

No início da segunda semana após a queda de uma alça do viaduto Batalha dos Guararapes, na Avenida Pedro I, no Bairro São João Batista, em Venda Nova, também houve congestionamento nas vias que recebem o fluxo desviado, principalmente por causa do incremento da demanda da volta às aulas. A MG-10 teve mais um dia de filas antes da bifurcação das avenidas Cristiano Machado e Pedro I, que ultrapassaram o Viaduto Guimarães Rosa, de ligação com o Bairro São Benedito, em Santa Luzia, na Grande BH. O vendedor Luciano Fernandes Valadares, de 54 anos, ficou parado às 10h, depois do horário considerado de pico. “Saí do Morro Alto, em Vespasiano, e esperava gastar cerca de 10 minutos para chegar até o Bairro Floramar (Norte). Com esse fechamento da Pedro I o tempo está girando em torno de 30 minutos, com o trânsito da Linha Verde e da Cristiano Machado”, diz.

Segundo o tenente Marco Felipe da Silveira, comandante do posto policial da MG-010, a fila chegou ontem a 2,6 km de extensão. “Não é comum. Assim que a Pedro I for reaberta, a situação vai melhorar na rodovia”, diz o militar. A Rua Doutor Álvaro Camargos, principal rota de fuga da Pedro I, também ficou engarrafada, atrasando a vida de muitas pessoas que transitavam em três pistas e tiveram a redução para duas no Viaduto João Samaha e, posteriormente, para uma na Álvaro Camargos até o acesso de volta para a Pedro I pelas ruas das Melancias e Doutor Cristiano Guimarães.

Acidentes e mais 46 mil veículos pararam o Anel Rodoviário o dia todo (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press )
Acidentes e mais 46 mil veículos pararam o Anel Rodoviário o dia todo (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press )
ANEL RODOVIÁRIO

A volta às aulas somada com acidentes também prejudicou a circulação no Anel Rodoviário. A maior retenção foi no trecho entre o entroncamento com a BR-040 na saída para Brasília, até a junção com a BR-356, no Bairro Olhos D’água, no Barreiro. Segundo o tenente Geraldo Donizete, que comanda o policiamento no Anel, uma cegonheira quebrou no Olhos D’água e precisou ser retirada por um reboque pesado da BHTrans. Um motociclista também se envolveu em um acidente na altura do Conjunto Califórnia (Noroeste). Já no sentido Vitória houve duas capotagens, sem feridos: uma no cruzamento com a Amazonas e outra entre as avenidas Pedro II e Abílio Machado, além de uma colisão traseira entre dois caminhões no Bairro Madre Gertrudes (Oeste).

A BHTrans informou que intensificou ontem as ações na porta de 40 escolas da capital para conscientizar os motoristas da importância de se evitar infrações como o estacionamento em fila dupla, que contribui para aumentar os gargalos de trânsito. O analista da Gerência de Educação da empresa, Ronaro Ferreira, afirma que observou uma minoria dando mau exemplo. “Acredito que tem diminuído o número de pessoas parando em fila dupla. Sem dúvida, quando conseguirmos zerar esse comportamento, o trânsito vai fluir melhor”, diz. O analista ainda chama a atenção para uma possibilidade que deveria ser estudada pelos pais de alunos. “Se uma van levar 12 alunos, ele vai tirar de oito a 10 carros das ruas. Creio que se os pais fizerem a conta do gasto de combustível e de tempo, vai ficar mais em conta optar pelo transporte escolar, desde que seja credenciado e respeite as regras da BHTrans”, afirma.

 


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