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Estado de Minas

Integrantes de ocupações populares seguem protestos antes de reunião

Grupo que está acampado em frente a Prefeitura de Belo Horizonte fechou o trânsito na Avenida Afonso Pena na manhã desta sexta-feira. Protesto já dura três dias


postado em 04/07/2014 10:43 / atualizado em 04/07/2014 10:55

Moradores estão há três dias acampados em frente a Prefeitura de Belo Horizonte(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Moradores estão há três dias acampados em frente a Prefeitura de Belo Horizonte (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

O protesto de moradores de 13 áreas ocupadas em BH e região metropolitana continua nesta sexta-feira. Os manifestantes ainda ocupam o prédio da Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte (Urbel) e na Avenida Afonso Pena, no Centro, em frente à sede da Prefeitura. As famílias fecharam a via no sentido Centro/Bairro Mangabeiras, o que deixou o trânsito lento. Uma nova reunião entre os integrantes das ocupações, o juiz Nagib Abraão, da 1ª Vara Municipal, duas promotoras de Justiça, uma defensora pública e o diretor da Urbel, coronel Genedempsy Bicalho, está marcada para as 11h desta sexta-feira.

Os integrantes das ocupações que estão na Urbel seguem irredutíveis e pretendem continuar com o protesto por tempo indeterminado. “Continuamos na luta. Queremos a presença do secretário do prefeito para podermos negociar”, explicou Frei Gilvander, um dos coordenadores do movimento.

Por volta das 10h40, as famílias que estão acampadas em frente a sede da Prefeitura de Belo Horizonte fecharam totalmente a Avenida Afonso Pena em direção ao Bairro Mangabeiras. Por causa disso, um congestionamento se estendeu pela via. Um desvio foi feito pela BHTrans pela Rua da Bahia. A Polícia Militar tenta negociar com os ocupantes.

Os sem-teto têm sete reivindicações, entre elas a garantia de não haver desocupação forçada dos terrenos onde vivem e a regularização fundiária dos mesmos. Também querem a efetivação de projetos de infraestrutura urbana básica como fornecimento de água, luz, esgoto sanitário e pavimentação. Os manifestantes ainda pedem atendimento nas áreas de saúde e educação.

Depois de se reunirem por quatro horas nessa quinta-feira eles decidiram desocupar a sede da Advocacia Geral do Estado, na Rua Espírito Santo. O imóvel foi invadido na quarta-feira. O secretário de Estado de Defesa Social (Seds), Rômulo Ferraz, encaminhou nota aos manifestantes marcando reunião para o dia 17 na Cidade Administrativa, para continuar com as negociações, uma vez que parte dos terrenos em que moram pertencem ao estado.


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