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Estado de Minas

Lacerda decreta luto de três dias em BH após queda de viaduto e diz que inquérito será aberto

O prefeito da capital esteve no local da tragédia para acompanhar os trabalhos dos bombeiros. Segundo ele, "acidentes como esses, infelizmente, acontecem. Nós não gostaríamos que tivesse acontecido"


postado em 03/07/2014 19:16 / atualizado em 03/07/2014 23:40

Duas pessoas morreram e outras 22 ficaram feridas conforme o último levantamento divulgado pela Secretaria de Saúde (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)
Duas pessoas morreram e outras 22 ficaram feridas conforme o último levantamento divulgado pela Secretaria de Saúde (foto: Beto Magalhaes/EM/D.A Press)

O prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), afirmou que vai decretar três dias de luto na cidade devido à queda do viaduto sobre a Avenida Pedro I, no Bairro São João Batista, Região de Venda Nova. Segundo o prefeito, investigações devem ser iniciadas para poder apontar possíveis falhas ou erros. “Estamos profundamente tristes, lamentamos. No futuro, depois de tudo apurado, certamente, vai se descobrir algum erro de engenharia, seja de projeto, seja de construção. Mas isso não é o mais importante neste momento”, afirmou durante coletiva no local do acidente.

Duas pessoas morreram ainda no local, após parte da estrutura de concreto despencar sobre a via. Segundo Lacerda, um inquérito deve ser aberto para apurar as responsabilidades e apontar possíveis culpados. “Não sabemos se é falha do projeto ou se é de construção. O viaduto ainda estava em construção , ou seja, não aberto ao tráfego. Ainda não estava entregue a Prefeitura. Então, naturalmente, serão feitas todas as perícias. Um inquérito policial precisa ser aberto também porque houve vitima”, e completou: “Essa análise precisa ser feita com todo cuidado”.

Lacerda disse que o trabalho agora será para retirar os veículos que ainda estão embaixo dos escombros e para liberar a via para o tráfego. Ele disse que é normal a liberação da via embaixo da estrutura para o trânsito, mesmo antes da entrega da obra. O prefeito argumentou que a empresa que estava executando os trabalhos é competente e “com tradição no mercado” e que a PBH fazia o acompanhamento do projeto. “O trânsito estava liberado com o viaduto ainda em acabamento, isso é normal, eu não quero apontar responsáveis. Estamos lamentando e a cidade aprende com esse acidente. Até ontem eu estava comentando em reunião, que em cinco anos não houve acidente nas obras da região”, explicou. “Acidentes como esses, infelizmente, acontecem. Nós não gostaríamos que tivesse acontecido”, disse.

Em nota a PBH informou que um comitê foi montado para elaborar um parecer sobre a queda. “Um comitê composto por técnicos da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, da Defesa Civil, da Cowan, empresa responsável pelas obras, e da Consol, empresa responsável pelo projeto, foi imediatamente convocado para fazer um levantamento de todos os dados que envolvem o ocorrido, elaborar um criterioso diagnóstico das causas do acidente e definir as providências que serão tomadas”.

A estrutura que desabou é uma das alças do Viaduto Guararapes. O elevado faz parte do complexo de obras para o alargamento da avenida e seria inaugurado nos próximos dias. A outra alça é avaliada para ver se há risco de queda. No acidente, quatro veículos, sendo dois caminhões, um ônibus e um carro, foram atingidos . Dois pessoas morreram no momento da queda da estrutura. Uma é a motorista do coletivo da linha S70 (Conjunto Felicidade/Shopping Del Rey). Ela foi identificada como Hanna Cristina. A outra vítima fatal é o condutor do Fiat Uno, placa GSZ-5394, que ficou embaixo do viaduto. Outras 19 pessoas tiveram ferimentos leves ou moderados e foram encaminhados a hospitais da capital.

Infográfico mostra como foi o acidente

(foto: Soraia Piva/em.com.br)
(foto: Soraia Piva/em.com.br)



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