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Estado de Minas

Protestos de moradores de ocupação populares se intensificam em BH; siga

Manifestantes de várias ocupações populares invadiram prédios públicos e fecharam vias nesta quarta-feira


postado em 02/07/2014 17:28 / atualizado em 03/07/2014 00:06


0h10-
Manifestantes seguem acampados. Segundo a PM, até 0h10 a situação nos três locais ocupados era tranquila.

22h30 -
Mantendo o que foi decidido em assembleia realizada nesta tarde, os manifestantes vão passar a noite acampados nos prédios da Urbel, da Advocacia Geral do Estado (AGE) e na porta da prefeitura. Estão marcadas para a manhã desta quinta-feira duas reuniões de negociação: a primeira, prevista para começar às 9h, será com um juiz da Vara da Fazenda Pública Municipal. A outra será com a AGE às 10h30.

22h15 –
A Polícia Militar autorizou a entrada de alimentos para as cerca de 50 pessoas que ocupam o prédio da Urbel. Frei Gilvander Moreira, assessor da Comissão Pastoral da Terra, e mais um integrante do movimento entram no local com várias sacolas, panelas com macarrão e refrigerantes. Os manifestantes pedem a saída dos policiais e gritam palavras de ordem. Eles mantêm a posiçãode dormir no prédio público.

20h30 –
Clima na porta da prefeitura segue tranquilo. Alguns adultos jogam bola e crianças andam de skate na avenida.

19h52 – Manifestantes fazem uma apresentação de rap na Avenida Afonso Pena. De acordo com a Polícia Militar (PM), aproximadamente 120 pessoas estão no local. Um desvio foi feito em frente a Prefeitura de Belo Horizonte.
(foto: Valquiria Lopes/EM/D.A.Press)
(foto: Valquiria Lopes/EM/D.A.Press)


19h19 –
Os integrantes das ocupações que estão em frente a sede da Prefeitura de Belo Horizonte seguem interditando o trânsito na Avenida Afonso Pena. Os veículos passam apenas por uma faixa no sentido Centro/Bairro Mangabeiras. No outro lado, a via está liberada. Mesmo assim, um grande congestionamento ainda é registrado em ambos os sentidos.

19h11 –
Outro comerciante ouvido pelo em.com.br deu detalhes sobre o momento de tensão na tarde desta quarta-feira. “Os manifestantes invadiram o prédio e muitos policiais fizeram um cordão na porta para evitar a entrada de mais pessoas. Essas pessoas que não entraram, começaram a jogar marmitas para a marquise onde estavam os outros ocupantes. Neste momento o clima ficou tenso”, conta Munir Rage, que trabalha em uma galeria do prédio.

De acordo com o comerciante, os manifestantes tentaram fechar a Avenida do Contorno. “Quando tentaram impedir o trânsito, os policiais militares foram para cima deles. Teve muita correria e tiros de borracha. Os manifestantes que estavam na marquise começaram a jogar objetos nos militares. Mais tiros foram disparados”, afirma Rage.

19h –
Comerciantes que têm lojas próximas ao prédio da Urbel afirmam que o movimento foi normal apesar da manifestação dos movimentos sociais. Eugêncio Augusto de Melo, proprietário da Lustre e Arte, disse que não teve problemas durante o dia. “Nós funcionamos normalmente. Apenas uma galeria que fica no local onde os pedestre foram impedidos de passar é que devem ter tido prejuízo, pois as lojas ficaram fechadas”, explica.

O comerciante afirma que teve momentos tensos durante o protesto. “Durante a tarde, houve confronto entre a PM e os manifestantes. Alguns moradores das ocupações chegaram a arremessar pedras contra os policias”, afirma Melo.

18h48 -
A Polícia Militar (PM) divulgou o nome do manifestante preso durante o protesto no prédio da Urbel. Trata-se de João Francisco Seixas, de 31 anos. Conforme o boletim de ocorrência, ele estava junto a um grupo de pessoas que invadiu o imóvel no início da tarde. Segundo a PM, os manifestantes entraram no local, quebraram a divisória de acrílico da portaria e impediram a continuidade da prestação do serviço público. Alguns documentos foram subtraídos do órgão.

De acordo com a PM, João Francisco foi flagrado arremessando materiais da calçada para os manifestantes que estavam dentro do prédio. Ele fugiu e acabou detido ao retornar para o local. O homem foi encaminhado para a 1ª Delegacia do Centro.

18h07 –
Manifestantes liberam uma faixa na Avenida Afonso Pena no sentido Centro/Bairro Mangabeiras entre Rua da Bahia e Avenida Álvares Cabral.

(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A.Press)
(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A.Press)


18h –
A manifestação no prédio da Urbel continua. Vários manifestantes colocaram faixas na sacada do local. Diversos policiais militares estão na porta do imóvel.

17h50 -
Trânsito foi totalmente liberado na Avenida Afonso Pena em direção a Rodoviária de Belo Horizonte

17h40 –
Manifestantes fazem assembleia e decidem passar a noite acampados na pista sentido Centro/Bairro Mangebeiras e nas escadarias da Prefeitura de Belo Horizonte. No local, algumas barracas já foram armadas pelos integrantes das ocupações.

(foto: Pedro Ferreira/EM/D.A.Press)
(foto: Pedro Ferreira/EM/D.A.Press)


17h36 – Tenente-coronel Helbert Figueiró, do 1º Batalhão da PM, afirma que não compete a ele liberar comida para outros manifestantes. Ele diz que eles estão em situação de ilegalidade.

17h34 – Manifestantes liberam a pista no sentido Bairro Mangabeiras / Rodoviária. O trânsito na região segue congestionado.

17h27 – A Polícia Militar (PM) informou que um manifestante foi preso no prédio da Urbel. De acordo com o major Marcellus, comandante da 4ª Companhia da PM, o homem atirou pedras e vasos de plantas nos militares.

(foto: Pedro Ferreira/EM/D.A.Press)
(foto: Pedro Ferreira/EM/D.A.Press)


17h16 – Major André Coli sugere aos manifestantes que liberem a pista no sentido Centro / Bairro Mangabeiras lembrando que lá é passagem de ambulâncias

17h12 –
Manifestantes se reuniram na Avenida Afonso Pena com o Major André Coli. O militar negocia a liberação da via, porém o grupo quer a liberação da alimentação para as pessoas que estão dentro do Prédio da Urbel e da Advogacia Geral do Estado.

16h45 –
Logo depois que os manifestantes voltaram a fechar a Avenida Afonso Pena, a tropa de choque da PM se posicionou em frente ao bloqueio com escudos e cassetetes.

(foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
(foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)


16h40 – Inconformados com a proibição da Polícia Militar de entrar com comida para os cerca de 30 manifestantes que estão na Advocacia Geral do Estado, na Rua Espírito Santo, os moradores das ocupações voltaram a fechar os dois sentido da Avenida Afonso Pena. Alguns carros e ônibus fizeram o retorno por cima do canteiro central da via para fugir do bloqueio.

Veja como foi a movimentação das ocupações nesta manhã

Moradores de ocupações populares fazem diversos protestos em Belo Horizonte desde o inicio da manhã desta quarta-feira. Os manifestantes chegaram pela manhã em ônibus vindos das ocupações Dandara, Eliana Silva, Rosa Leão, Esperança, Vitória, Zilah Spósito, Cafezal, Nelson Mandela, Camilo Torres, Irmã Dorothy e Jardim Getsêmani, Guarani Kaiowá, de Contagem, e Tomás Balduíno, de Ribeirão das Neves.

Os integrantes tem ao menos sete reivindicações, entre elas uma reunião dos representantes dos movimentos sociais com participação do prefeito de BH, do governador de Minas e de um representante da regularização fundiária, além da efetivação de projetos de infraestrutura urbana básica como fornecimento de água, luz, esgoto sanitário e pavimentação. Os manifestantes ainda pedem  atendimento à saúde e educação.

O grupo fechou os dois sentidos da Avenida Afonso Pena em frente a Prefeitura de Belo Horizonte por volta das 10h. A via só foi liberada três horas depois. Parte dos manifestantes ocupa o prédio da Advocacia Geral do Estado, na Rua Espírito Santo. Outros entraram na sede da Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte (Urbel), na Avenida do Contorno.

O Batalhão de choque da Polícia Militar está presente no local com cacetetes de madeira, escudos e cães. A Polícia Militar não autorizou a entrada de alimentos para os ocupantes que estão no prédio da Advocacia Geral do Estado, localizada na Rua Espírito Santo, e quem quiser se alimentar precisa deixar o local. Cerca de 30 pessoas estão nas dependências do imóvel.


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