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Estado de Minas

Homem que matou mulher em BH e fugiu com filha para Bahia é condenado a 21 anos de prisão

Messias Jesus Santos, de 32 anos, foi condenado por homicídio triplamente qualificado


postado em 25/06/2014 14:54 / atualizado em 25/06/2014 16:24

O júri popular condenou a 21 anos e quatro meses de prisão Messias Jesus Santos, de 32 anos, acusado de matar a esposa Poliana de Araújo Monteiro, 25 anos, no Bairro São José, na Região Noroeste de Belo Horizonte, em 20 de março do ano passado. O homem foi preso na Bahia 19 dias depois com a filha do casal. O corpo da vítima foi escondido em um aterro sanitário às margens da BR-040, na Grande BH. Os jurados reconheceram a culpa do réu pelo homicídio triplamente qualificado - por motivo torpe, asfixia e sem chance de defesa – e ocultação de cadáver.

O júri aconteceu nessa terça-feira no I Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, sob a presidência da juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues. Ao todo, três testemunhas foram ouvidas, uma de acusação e outras duas de defesa. A irmã de Poliana foi a primeira a falar. Ela contou que acreditava que a vítima estava separada do réu na época do crime mesmo morando no mesmo apartamento.

Em seguida foi a vez das testemunhas de defesa. As duas pessoas arroladas contaram que a vítima traía o companheiro e que todos da vizinhança sabiam da traição. Enquanto ouvia as oitivas, a irmã de Poliane ficou inconformada com as declarações e passou mal. Ela foi retirada do plenário em uma cadeira de rodas.

Ao ser ouvido, o réu confessou o crime. Afirmou que motivação foi o fato de ter encontrado nos pertences da companheira uma camisinha e o número do celular de um ex-namorado. Contou que questionou a vítima sobre isso, sendo que Poliane admitiu que o traía, o que o deixou “cego” de raiva e o levou a cometer o crime.

Os jurados, por maioria de votos, reconheceram a culpa do réu. Ele foi condenado a 19 anos pelo homicídio e a mais dois anos e quatro meses pela ocultação de cadáver. A pena deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado.

O Em.com.br tentou contato com os advogados do réu para saber se vão recorrer da decisão, porém, ninguém foi encontrado.


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