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Estado de Minas

Quem não quis ficar em casa encontrou shows e bares durante jogo em BH


postado em 13/06/2014 07:05 / atualizado em 13/06/2014 07:22

Grupo de amigas assistiu a partida de ontem em um bar e todas vibraram bastante com o segundo gol de Neymar, na estreia brasileria na Copa (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press. Brasil.)
Grupo de amigas assistiu a partida de ontem em um bar e todas vibraram bastante com o segundo gol de Neymar, na estreia brasileria na Copa (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press. Brasil.)

Não faltaram opções nos bares e restaurantes da capital para os torcedores que rejeitaram o conforto do sofá de casa mesmo em um dia frio e chuvoso. Devidamente enfeitados, com televisões e telões de alta resolução, os estabelecimentos comerciais estavam prontos para a festa do jogo de abertura da Copa do Mundo entre Brasil e Croácia, apesar de nem todos terem conseguido atrair o público esperado.

No Filé, localizado na Avenida Fleming, a mais badalada do Bairro Ouro Preto, na Pampulha, as portas tiveram que ser fechadas a poucos minutos do início da partida, mesmo com consumação mínima de R$ 30 fixada por pessoa. Com lotação máxima, o restaurante recebeu 700 torcedores, que vibraram diante de 11 televisões de 42 polegadas e um super telão. “Atingiu as nossas expectativas”, garantiu o gerente da casa, Gilberto Antônio dos Santos, que já antecipou que todos os jogos do Mundial serão transmitidos no estabelecimento.

No Filé, o amigos festejam o resultado da Seleção Brasileira no primeiro jogo da Copa (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press. Brasil.)
No Filé, o amigos festejam o resultado da Seleção Brasileira no primeiro jogo da Copa (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press. Brasil.)
Teve até bósnio torcendo pelo Brasil que, muito otimista, apostou no placar de 3 a 1 e acabou levando a melhor. “O Brasil pode fazer muito mais do que fez”, garantiu o empresário Amir Salic, de 46 anos. Convicto de que a Bósnia tem chances de enfrentar o Brasil em uma das fases de mata a mata, Amir vai acompanhar as partidas do time do coração no Rio de Janeiro, Cuiabá, Salvador e Brasília.

Tinha gringo também em Santa Tereza. Os amigos Lucas Dodds, argentino, e Reemt Kastendieck, alemão, assistiram juntos ao jogo num espetinho próximo à praça, um dos pontos mais animados do bairro. “Não fui ao treino da quarta-feira porque estava trabalhando, mas vou torcer demais para a Argentina. Tenho namorada e família aqui, mas não consigo torcer para o Brasil”, disse Dodds, torcedor do Boca Juniors. Kastendieck, naturalmente, vai torcer para a Alemanha, mas se sua seleção sair da Copa garante que vai apoiar o Brasil. “Para a Argentina não tem como”, provoca o amigo argentino.

A enfermeira Natália Vargas, de 29 anos, promete apoiar a Seleção em todos os jogos. “Quem é torcedor do Atlético acredita em tudo. Minha intenção é assistir a todas as partidas no bar. Hoje (ontem) vim com minha mãe, prima e um amigo”, afirmou. No primeiro gol da seleção ela não se conteve e pulou, abraçou a prima Daniela Vargas e mostrou que sempre manteve a esperança de uma reação. “Nunca perdia a animação com a Copa”, garante.

Natália Vargas levou vários familiares para assistir a partida e vibrou com o resultado (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press. Brasil.)
Natália Vargas levou vários familiares para assistir a partida e vibrou com o resultado (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press. Brasil.)
O bancário Matheus Barbosa, de 21 anos, vibrou com os amigos e já fazia planos de estender a comemoração na Fan Fest, que estava sendo realizada no Expominas. “Agora que a Copa começou, as pessoas acordaram. Esse início de jogo, com o Brasil tomando gol da Croácia, também foi bom para trazer a torcida para o lado do time”, comentou.

PÓS-JOGO


Quem quis esticar as comemorações da primeira vitória brasileira no Mundial encontrou boa programação na Praça JK, no Bairro Mangabeiras. Um telão transmitiu a partida e depois foi a vez da banda Alcova Libertina entrar no palco e animar os torcedores, que não se deixaram vencer pela chuva que caiu no final do segundo tempo.

Segundo estimativas da Polícia Militar, durante a transmissão do jogo cerca de 2 mil pessoas se reuniram no local. Com o tempo ruim, 400 ainda permaneciam na praça e dançavam ao som de hits dos anos 80. Os amigos Peter Souza, Marcelo Carvalho, Weverton Schimit e Jean Dias saíram de casa e foram comemorar a vitória no meio da multidão. “Passamos muito aperto e cheguei a pensar que o Brasil não ganharia. Foi um alívio essa vitória e agora queremos só curtir”, afirmou Marcelo.


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