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Estado de Minas

Mulher de advogado baleado na Av. Nossa Senhora do Carmo desabafa nas redes sociais

Maria Cristina de Araújo Abreu e Silva, de 47 anos, contou detalhes de como o crime aconteceu e também criticou o governo pela falta de segurança


postado em 31/05/2014 13:22

Vítima estava parada perto do sinal quando foi abordada por motociclista(foto: Paulo Filgueiras)
Vítima estava parada perto do sinal quando foi abordada por motociclista (foto: Paulo Filgueiras)

A tentativa de homicídio contra o advogado Renato Senna Abreu e Silva, de 46 anos, na Avenida Nossa Senhora do Carmo, no Bairro Sion, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, ainda revolta familiares da vítima. A mulher do defensor, Maria Cristina de Araújo Abreu e Silva, de 47, fez um desabafo em sua página do Facebook. Ela contou detalhes de como o crime aconteceu e também criticou o governo pela falta de segurança.

O crime contra o advogado aconteceu no fim da manhã de sexta-feira. Segundo a Polícia Militar (PM), Renato Senna estava voltando do Bairro Belvedere em seu Volvo XC60 quando foi surpreendido por um jovem alto, que estava em uma motocicleta preta (modelo Falcon ou Fazer), usando um capacete San Marino. O assaltante exigiu que ele entregasse o Rolex que usava. A vítima disse aos policiais que estava tirando o relógio quando o criminoso disparou e atingiu uma de suas pernas, fugindo em seguida. O motorista foi encaminhado para o Hospital João XXIII.

Minutos depois do crime, a mulher da vítima recebeu uma ligação informando o acontecido e viveu momentos de desespero. “Renato saiu às 7:00 da manhã para levar as crianças para a escola. Por volta das 8 horas, recebi um telefonema do escritório dizendo que ele havia sido baleado. Comecei a ligar para o celular dele. Alguém atendeu e eu só ouvia sirenes e pessoas gritando. Várias coisas se passaram por minha cabeça neste momento desesperador. Onde ele está, onde atingiu o tiro, o que eu falo pros nossos filhos, será que ele volta pra casa?”, comentou.

A advogada também criticou a violência e o clima de insegurança. “Andamos hoje com medo e insegurança. Trabalhamos, mas não podemos usufruir do fruto do nosso trabalho, pois se "chamarmos" atenção poderemos ser mortos ali na esquina. Ficou mais latente a minha frustração com o nosso país. Fico imaginando como seria o Brasil se os impostos que pagamos fossem realmente direcionados para a segurança, saúde e educação. Com absoluta certeza teríamos menos órfãos e menos mães chorando a perda de seus filhos. Sairíamos das estatísticas macabras e ai sim, seríamos aquele país realmente abençoado por Deus”, afirmou.

O advogado Renato Senna recebeu atendimento no Hospital João XXIII. Segundo a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), a vítima recebeu alta ainda na sexta-feira.


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