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Estado de Minas

Julgamento de ex-PMs acusados de mortes na Serra recomeça com depoimento de réus

Sessão no 1º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette entra no terceiro dia. Acusados de homicídio são ouvidos por juiz


postado em 20/03/2014 09:33 / atualizado em 20/03/2014 13:36

Jason é interrogado pelo juiz Carlos Henrique Pérpetuo Braga(foto: Marcelo Almeida/TJMG)
Jason é interrogado pelo juiz Carlos Henrique Pérpetuo Braga (foto: Marcelo Almeida/TJMG)
O julgamento dos ex-policiais militares Jason Ferreira Paschoalino e Jonas David Rosa, acusados de matar Renilson Veriano da Silva, de 39 anos, e seu sobrinho Jéferson Coelho da Silva, de 17, no Aglomerado da Serra, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, em fevereiro de 2011, recomeçou por volta das 9h desta quinta-feira. A sessão do júri entra no terceiro dia e é dedicada, principalmente, aos interrogatórios dos réus e aos debates.

O primeiro a falar na sala do 1º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, diante do juiz Carlos Henrique Perpétuo Braga, foi Paschoalino. O réu contou ao juiz que ele e outros PMs foram surpreendidos por várias pessoas armadas e que elas atiraram contra os militares quando eles saíam de um beco na Serra.

Jason contou que disparou dez vezes e, logo depois, viu o outro réu no processo, Jonas David Rosa, baleado. Ao socorrer o colega, Jason contou que passou por pessoas caídas no beco. Segundo ele, as vítimas da troca de tiros foram socorridas por uma outra viatura da PM.

Jason revelou ainda que foi condenado a 12 anos de prisão pelo assassinato de um homem no Bairro Nova Suíça, Região Oeste de BH, em julho de 2010.

Questionado pelo advogado de defesa, Jason reconheceu as armas que ele portava no dia da troca de tiros na Serra. Ao juiz, o réu negou que eles e outros PMs tenham recebido dinheiro de traficantes do aglomerado. A sessão do júri foi suspensa às 12h e retomada cerca de 15 minutos depois com o interrogatório de Jonas David Rosa.

O réu deu início ao interrogatório, narrando o que aconteceu no dia dos crimes no aglomerado. Jonas Rosa afirmou que foi atingido por um tiro no peito durante a incursão na comunidade e foi socorrido por Jason. De acordo com o ex-PM, o disparo partiu da arma que foi encontrada próximo ao corpo de Renilson Veriano da Silva.

À Promotoria, Jonas informou que a ação na Serra ocorreu depois que a PM foi informada da movimentação de homens armados na região. A pedido da defesa, Jonas fez o reconhecimento das armas e do colete a prova de balas que ele usava no dia da ocorrência. O depoimento foi encerrado por volta das 13h30 e a sessão será retomada às 14h15.


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