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Estado de Minas

Zoonose resgata cavalo doente que estava em calçada no Bairro São Lucas

Professora que cuidou do animal, que está doente, pretende adotá-lo após o tratamento veterinário


postado em 19/02/2014 14:57 / atualizado em 19/02/2014 17:25

Professora cuidou do animal por mais de cinco horas à espera por socorro(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A.Press)
Professora cuidou do animal por mais de cinco horas à espera por socorro (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A.Press)

Depois de cinco horas de angústia e luta para salvar a vida de um cavalo doente que estava caído em uma rua do Bairro São Lucas, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, a professora de ioga Simone Rigueira Monteiro conseguiu acabar com o sofrimento do animal. Técnicos da Zoonose da capital mineira resgataram o cavalo por volta das 15h. A mulher já pensa em adotá-lo, caso ele se recupere.

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A saga da professora começou às 10h desta quarta-feira, quando chegou em casa. Na calçada em frente ao imóvel, encontrou o cavalo caído no chão, rodeado por vizinhos. O equino já era conhecido dos moradores por circular no bairro. “Cheguei e já solicitei a presença do Corpo de Bombeiros e da prefeitura porque ele estava morrendo”, disse Monteiro.

O animal estava com a barriga inchada e não conseguia ficar em pé. Ele chegou a levantar e dar alguns passos, mas em seguida voltou a cair. Enquanto esperava o socorro, a professora tentava de todos os jeitos ajudar o cavalo. A mulher usou um balde para dar água e também jogou o líquido nas costas dele para tentar aliviar o calor. Também o amarrou com a corda de um varal.

O drama durou até as 15h. “Somente depois que vocês fizeram uma reportagem falando da demora é que eles vieram. Quando liguei, disseram que tinham até as 17h para resgatá-lo e que nem sabiam se conseguiram mandar uma equipe”, explicou. O dono do animal é desconhecido.

A situação vivida nesta quarta-feira só fez aumentar o apreço da professora pelo animal. “Ele já é conhecido por todos aqui e havia sumido. Das outras vezes em que foi visto, estava muito magro. Quando o via, sempre descia de casa com um balde de água. Em época de seca, comprava verduras e ia de carro entregar para ele, pois não tinha mato”, contou.

Segundo a mulher, os técnicos da zoonose explicaram para ela que o animal será tratado e, depois de cinco dias, caso melhore, pode ser doado. “Já avisei que vou visitá-lo para acompanhar o tratamento. Se o dono não for encontrado, vou adotá-lo”, afirmou.

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) informou que o pedido para o resgate do cavalo foi feito às 12h10 e que a equipe chegou no local às 14h10. O animal passou por uma avaliação veterinária e constatou-se uma lesão óssea na região do carpo da pata dianteira esquerda, além de algumas escaras no pescoço. Mesmo assim, as condições do equino são boas.

Conforme o órgão, quando os animais de grande porte são recolhidos eles ficam no Centro de Zoonoes por cinco dias úteis à espera do proprietário. Eles são acompanhados por veterinários e recebem os cuidados necessários. Para retirar as espécies é preciso pagar as taxas de expediente (R$ 2,30) e apreensão (R$ 52,98), além da diária no valor de R$ 39,81 (grande porte). Após o prazo, o animal é encaminhado para instituições filantrópicas.

Animal estava com a barriga inchada e apresentava alguns ferimentos pelo corpo(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A.Press)
Animal estava com a barriga inchada e apresentava alguns ferimentos pelo corpo (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A.Press)


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