
Os trechos mais perigosos foram escolhidos com base num estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que leva em conta o número de acidentes, vítimas e fatalidades. Em geral, esses trechos atravessam cidades ou estão localizados na confluência de rodovias estaduais. Eles respondem por 26,9% dos acidentes, 19,4% dos feridos e 9,6% das mortes nas estradas federais. Em 2013, o trecho de rodovia federal mais crítico no país foi o entre os kms 200 e 210 da BR-101, no litoral sul de Santa Catarina: 1.049 acidentes, 13 mortos e 516 feridos.
Entre BH e SP, na 381, muitos acidentes ocorrem por ano entre os kms 920 e 930, em Extrema, no Sul do estado, com 187 acidentes, quatro mortos e 105 feridos. No trecho BH-João Monlevade (Região Central) há dois trechos: são 277 acidentes, com 15 mortes e 189 feridos. Eles ficam entre os kms 450 e 460, em Santa Luzia, na Grande BH, e entre os kms 340 e 350, em João Monlevade. A BR-040 (BH-Brasília) também está na lista com três trechos: kms 500 a 510, e 510 a 520, em Ribeirão das Neves, e entre os kms 520 e 530, em Contagem, na RMBH. Na BR-365, no Triângulo, o perigo mora nos kms 620 e 630.
A Operação Rodovida será realizada até 31 de janeiro, em parceria do governo federal com os estados e municípios. Ela será retomada no carnaval, entre 21 de fevereiro e 9 de março. O objetivo é reduzir os acidentes nesta época do ano, nas férias escolares e carnaval. A PRF prevê mais de 1.130 ações, com a utilização de 130 radares móveis e 1,3 mil agentes por dia.
