Homicidas, traficantes e um homem que desrespeitou a Lei Maria da Penha foram presos durante a operação “Natal Seguro” da Polícia Civil. Ao todo, 18 pessoas foram detidas em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. As investigações vão continuar na cidade para tentar prender cinco homens que são suspeitos de assassinatos.
A operação começou no início da manhã desta quinta-feira. De acordo com o delegado Chistiano Xavier, que coordenou as ações, o objetivo era retirar das ruas criminosos que cometerem 13 assassinatos na cidade, sendo sete somente neste ano. Dentre os 18 presos, 16 foram detidos por homicídios, um em cumprimento a prisão preventiva da Lei Maria da Penha e outro por posse de drogas. “Com isso, a Polícia Civil pretende dar uma resposta e desestimular a violência local, proporcionando mais tranquilidade à sociedade”, afirma Xavier.
Entre os presos está Ulisses de Oliveira Magalhães, de 24 anos, Ele é acusado de assassinar a tiros Kleyton Macedo Martins, de 28, em fevereiro deste ano. De acordo com a Polícia Civil, a vítima havia comprado a motocicleta de Ulisses, que não havia passado os documentos para seu nome. Com isso, todas as multas de Kleyton e a pontuação perdida pelas infrações recaíam sobre o suspeito. Por isso, ele resolveu matar o desafeto.
Outro alvo que acabou preso na operação foi Rodrigo Rocha de Carvalho, de 27. Ele foi detido pela morte de Júnio Macário Monteiro, de 20, que aconteceu em março de 2012, no Bairro Duquesa II, em Santa Luzia. Segundo a polícia, o crime foi cometido por motivos passionais.
Conforme as investigações, a ex-mulher de Rodrigo mantinha um relacionamento extraconjugal com a vítima. Quando o preso ficou sabendo da traição, sequestrou Júnio, com a ajuda de comparsas, em Belo Horizonte, e o levou até o Bairro Duquesa II. No local, cometeu o crime. Em seguida, queimou o veículo de Júnio.
Um adolescente também foi apreendido por uma tentativa de homicídios contra Josielle Pereira Hermógenes, de 21, em janeiro deste ano no Bairro Vila Nova Esperança. A vítima tinha um relacionamento amoroso com um homem casado, do qual ficou grávida, e que insistia para ela abortar. O menor seria amigo desta pessoa, que juntamente com outro investigado efetuaram vários disparos em Josielle.