Uma quadrilha que atuava no tráfico de drogas em Presidente Olegário, na Região Noroeste de Minas Gerais, foi desmantelada em uma operação da Polícia Civil nesta sexta-feira. Ao todo, dez pessoas foram presas e outros dois adolescentes apreendidos. Com eles foram encontradas maconha, armas e automóveis de procedência duvidosa. De acordo com o delegado Vinícius Volf Vaz, que comandou as ações, os criminosos utilizavam as redes sociais para mostrar poder. Eles postavam imagens onde apareciam com armas e drogas.
A quadrilha estava sendo investigada há quatro meses depois que a polícia recebeu diversas informações de moradores sobre o tráfico de drogas nos bairros Andorinhas e Américo Caetano. Os integrantes do grupo foram identificados e passaram a ser monitorados. Há 15 dias, um dos suspeitos acabou preso em flagrante com drogas, balança de precisão e uma motocicleta roubada em Patos de Minas.
Após o fato, a polícia conseguiu na Justiça a expedição de 11 mandados de prisão e outros 10 de busca e apreensão, que foram cumpridos na manhã desta sexta-feira. Ao todo, dez pessoas foram presas, entre elas três mulheres, e outros dois adolescentes detidos. Com o grupo foi encontrado R$ 3 mil em dinheiro, 300 gramas de maconha, uma garrucha calibre 380, nove aparelhos celulares, duas espadas ninjas, três automóveis e uma motocicleta.
De acordo com a polícia, a quadrilha arrecadava aproximadamente R$ 15 mil por mês com a venda das drogas. Os dois líderes do bando, identificados como Kesley Jeysomar e Douglas Pereira Soares, vulgo Bodinho, foram presos. “Eles utilizavam os menores de idade para fazer o trabalho de aviãozinho. Douglas possuía um rádio que funcionava na mesma frequência da PM, o que possibilitava monitorar a ação da polícia. O aparelho não foi localizado”, explica o delegado Vinícius Vaz.
O delegado aponta os criminosos como pessoas ousadas. Isso porque, eles chegavam a postar imagens nas redes sociais com drogas e armas. “Eles postavam imagens fazendo apologia ao crime, desafiando a atuação da polícia”, comenta Vaz.
Os criminosos foram encaminhados para a delegacia e negaram os crimes. Todos foram encaminhados para o presídio da cidade.