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Estado de Minas

Escola fechada por causa da violência retoma as aulas com reforço na segurança

Dois guardas municipais estarão presentes na Escola Municipal Ápio Cardoso, no Bairro Nova Contagem, durante todo o dia. A PM também intensificou as rondas na região


postado em 26/09/2013 08:53 / atualizado em 26/09/2013 13:52

Em uma semana, 12 boletins de ocorrência foram feitos por atos dentro da escola(foto: Reprodução/TV Alterosa)
Em uma semana, 12 boletins de ocorrência foram feitos por atos dentro da escola (foto: Reprodução/TV Alterosa)

As aulas na Escola Municipal Ápio Cardoso, no Bairro Nova Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foram retomadas na manhã desta quinta-feira com o reforço na segurança. As atividades na instituição de ensino foram suspensas na quarta-feira, devido ao aumento da violência. O local estava sendo invadido por pessoas que aliciam estudantes, vendem drogas para alunos e ameaçam funcionários. Somente na última semana foram confeccionados 12 boletins de ocorrência.

Para garantir a segurança dos alunos, guardas municipais e policiais militares aumentaram o efetivo na região. “Hoje retornamos as atividades com a presença de dois guardas municipais na escola e a Polícia Militar está fazendo rondas periodicamente no entorno da escola”, explica o diretor Alberto Araújo. A medida será mantida até que o muro da escola, que está condenado desde o início do ano e era quebrado pelos moradores que invadiam o local, seja reconstruído. “A previsão é de que a obra seja finalizada no final do ano”, conta o diretor.

O clima de insegurança na escola, que tem 46 turmas, 1.450 alunos e é considerada a maior escola municipal da cidade, já se estende há mais de oito meses. Na última segunda-feira, um grupo de 20 pessoas entrou na instituição de ensino durante o intervalo das aulas. O diretor chamou a Polícia Militar (PM), que conseguiu deter aproximadamente 15 jovens, que tentaram fugir.

Para diminuir a violência, o diretor tomará outras medidas além do pedido de aumento no policiamento. “Vamos desenvolver um trabalho na comunidade para ajudar nessa situação. A presença da guarda e da PM também está sendo feita para fazer algumas atividades para aproximar os estudantes das corporações”, afirma Alberto Araújo.


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