
O primeiro objeto encontrado foi o soquete de pedra, denominado de “mão de pilão”, que foi colocado à venda por um cidadão no Sul de Minas. Em maio deste ano, o responsável do anúncio foi preso em cumprimento de mandado expedido pela Promotoria de Justiça de Três Pontas. O documento foi cumprido pela Polícia Militar (PM).
Dando continuidade à investigação, que começou em 2012, o MP recebeu uma denúncia feita pela Sociedade de Arqueologia Brasileira e pelo Centro Nacional de Arqueologia do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), de que um morador do Alto Paranaíba oferecia um machado pré-histórico fabricado em pedra pela internet.
O responsável pelo anúncio foi identificado pela Promotoria de Combate aos Crimes Cibernéticos e preso pela Polícia Civil. O machado, confeccionado em pedra polida, tem 20 centímetros de comprimento. Os dois objetos foram encaminhados para a UFMG onde passarão por perícia de autenticidade.
As duas pessoas detidas irão responder pelo crime de receptação qualificada. Caso sejam condenados, podem pegar de três a oito anos de reclusão, e podem ter que pagar multa.
