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Estado de Minas

Mãe de mineira morta na Itália viaja ao país para acompanhar as investigações

O dono da empresa Alpi Aviation do Brasil, Claudio Grigoletto, foi preso nesta terça-feira suspeito do crime


postado em 03/09/2013 18:58 / atualizado em 04/09/2013 15:21

O empresário foi interrogado nesta terça-feira e negou o assassinato da mineira(foto: Reprodução Facebook)
O empresário foi interrogado nesta terça-feira e negou o assassinato da mineira (foto: Reprodução Facebook)

A mãe da mineira Marília Rodrigues Silva Martins, de 29 anos, que foi encontrada morta em um escritório na Itália, embarcou  para o país nesta quarta-feira, para acompanhar as investigações sobre o caso. O dono da empresa Alpi Aviation do Brasil, onde a jovem trabalhava, Claudio Grigoletto, foi preso nesta terça-feira suspeito do crime.

A mãe de Marília, Natália Silva, que morava com a filha na Itália e, há três anos, voltou para Uberlândia, confirmou que vai seguir para a Europa. “Estou sem muitas informações sobre o caso. Já estou arrumando as malas para poder ir para lá acompanhar as investigações. Não tenho condições nenhuma de falar sobre o assunto”, disse, emocionada. O tio de Marília, o promotor Fernando Martins, da comarca de Uberlândia, e o pai dela, já estão na Itália para providenciar o traslado do corpo.

O corpo da turismóloga de Uberlândia foi achado pelo chefe dela na sexta-feira. Na tarde de segunda-feira, por meio da assessoria de imprensa, o Itamaraty informou que o consulado do Brasil em Milão entrou em contato com a polícia italiana, que confirmou a morte e o início das investigações sobre o crime. A autópsia no corpo da jovem comprovou que ela foi vítima de homicídio. Ela estaria grávida de cinco meses e seu corpo tinha ferimentos na nuca e no rosto. O escritório também continha um forte cheiro de gás.

O empresário italiano, titular da Alpi Aviation do Brasil e responsável por oferecer o emprego à jovem, foi interrogado durante toda a madrugada desta terça-feira. Sua prisão foi pedida pelo Ministério Público, sob acusação de homicídio agravado por tentativa de ocultação de cadáver e de aborto. "Claudio Grigoletto foi preso, mas não confessou [os crimes]", disse o comandante regional da polícia de Brescia, Giuseppe Spina.

Segundo o procurador de Brescia, Fabio Salamone, o dono da Alpi Aviation do Brasil teria matado a brasileira porque seria o pai da criança que a jovem estava esperando. "Ele quis eliminar o problema para salvar seu próprio casamento", disse o procurador. Grigoletto chegou a criar uma conta falsa de e-mail para atribuir a uma outra pessoa uma suposta relação com a brasileira.

Salamone informou ainda que Marilia foi "estrangulada, mas pode ter morrido por respirar gás". "Não queremos condenar nem incriminar ninguém. Não há uma confissão, mas uma situação com vários indícios", disse Salamone, ressaltando que o interrogatório de Grigoletto foi marcado por uma série de contradições.


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