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Estado de Minas

Acidente com ônibus que matou 10 em Minas causa dor e comoção em igreja


postado em 14/07/2013 00:12 / atualizado em 14/07/2013 07:51

Parentes e amigos de vítimas e acidente foram à Igreja Assembleia de Deus à procura de notícias dos passageiros(foto: Iano Andrade/CB/D.A Press)
Parentes e amigos de vítimas e acidente foram à Igreja Assembleia de Deus à procura de notícias dos passageiros (foto: Iano Andrade/CB/D.A Press)
Brasília – A notícia do acidente com o ônibus que levava fiéis a uma missão em Setubinha, no Vale do Mucuri, interrompeu uma vigília de jovens na Igreja Assembleia de Deus de Sobradinho na noite de sexta-feira. As informações, até então desencontradas, levaram parentes e amigos até o templo para saber sobre o estado de saúde dos 42 passageiros, moradores do Distrito Federal e do entorno. O movimento por lá ficou intenso durante toda a madrugada e uma equipe de funcionários trabalhou sem descanso para dar apoio às famílias das vítimas.

Ontem, o movimento em frente à igreja continuou durante todo o dia, mas um pouco mais discreto. Os parentes das 10 vítimas mortas na tragédia preferiram se recolher em casa para aguardar a chegada dos corpos de Governador Valadares. Os familiares de Marinalva Vicente da Silva Oliveira, de 50 anos, ficaram reunidos na casa dela, na Fercal. “Estamos em estado de choque, sem acreditar no que está acontecendo. Ela estava muito feliz, era a segunda vez que ia para lá. Há um ano e meio ela ficou 15 dias no município, ela foi para cozinhar e levar mantimentos", contou um dos filhos, o motorista Jason Silva Oliveira, 26 anos.

Marinalva deixou marido, dois filhos e três netos. Era motivo de orgulho entre os familiares. “Ela sempre fez esse tipo de trabalho. Estava sempre alegre e deixava de fazer coisas para ela para ajudar os outros”, continuou Jason. O motorista contou que a mãe se formou em teologia há alguns anos e trabalhava em uma casa de missão no Paranoá e fazia serviço de coordenação de eventos.

Na igreja, o clima era de consternação entre os fiéis. Muitos apareciam para orar e oferecer ajuda aos familiares de vítimas. O grupo de funcionários recebia as informações de Minas e repassava a quem estava por lá. Também se mobilizava para conseguir o transporte dos sobreviventes e dos corpos das 10 vítimas. Reservaram salas para as pessoas descansarem. As refeições do dia foram feitas lá mesmo.


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