(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Justiça nega liberdade a ajudante de pedreiro que matou advogada em BH

A juíza da Vara de Inquéritos, Lucimeire Rocha, negou o pedido de liberdade provisória impetrado pela defesa do ajudante de pedreiro Rafael Santos Silva, 20 anos. Ele é acusado de latrocínio e confessou que invadiu a casa e matou a advogada Maria Lúcia dos Santos Miranda, de 70 anos


postado em 24/05/2013 13:19 / atualizado em 24/05/2013 13:40

(foto: Rafael Santos Silva, 20 anos, confessou ter matado a advogada Maria Lúcia dos Santos Miranda, de 70 anos)
(foto: Rafael Santos Silva, 20 anos, confessou ter matado a advogada Maria Lúcia dos Santos Miranda, de 70 anos)
O ajudante de pedreiro Rafael Santos Silva, 20 anos, que confessou ter matado a advogada Maria Lúcia dos Santos Miranda, de 70 anos dentro de casa na Rua Prados, Bairro Padre Eustáquio, Região Noroeste de Belo Horizonte, vai continuar preso. A juíza da Vara de Inquéritos, Lucimeire Rocha, negou o pedido de liberdade provisória impetrado pela defesa do acusado. A decisão é de quarta-feira e deixou a família da advogada aliviada.

Rafael conseguiu entrar no imóvel usando a cópia da chave. Ele havia trabalhado em uma obra na residência e fez a cópia. O crime aconteceu em 12 de fevereiro deste ano na casa da idosa. Mãe de três filhos adultos, a advogada vivia sozinha e naquela tarde ela recebeu uma visita inesperada. Rafael ficou no local das 13h até 19h30. Neste horário, ele saiu e voltou após cinco minutos. A polícia acredita que ele retornou para pegar algum objeto que o incriminava.

O corpo de Maria Lúcia só foi encontrado na manhã do dia seguinte, caído na garagem do imóvel, ao lado de um carro. Foi uma vizinha quem acionou a polícia depois de estranhar que a aposentada não tinha colocado o lixo para fora. Laudos do Instituto Médico Legal (IML) apontam que a advogada foi enforcada e espancada. Vários cômodos da casa foram revirados e apenas um celular foi roubado.

Maria Lúcia era advogada e e fiscal aposentada do Ministério do Trabalho(foto: Beto Magalhães/EM DA Press)
Maria Lúcia era advogada e e fiscal aposentada do Ministério do Trabalho (foto: Beto Magalhães/EM DA Press)
Ele foi preso no dia 11 de abril em cumprimento de mandado de prisão dentro de casa, no Bairro Betânia, na Região Oeste da capital. Segundo a polícia, o ajudante planejou friamente o crime, arquitetando a questão da chave e depois a invasão. Ele responde pelo crime de latrocínio, roubo seguido de morte.

A filha da advogada, Vânia Paiva, ficou aliviada com a decisão da Justiça dizendo que um criminoso tão cruel não pode ficar solto, pois seria um enorme risco para a sociedade. Somente depois da prisão do acusado, a filha conseguiu volta à casa da mãe, porque ficava aterrorizada com hipótese de liberdade do assassino.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)