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Estado de Minas

Administrador morto em Bom Despacho foi vítima de acerto de contas do tráfico, diz delegado

Investigações estão em fase final, mas a polícia adianta que vítima devia dinheiro a traficantes


postado em 15/05/2013 19:46

Flávio foi morto a tiros e teve o corpo carbonizado junto com o veículo(foto: Reprodução/Facebook)
Flávio foi morto a tiros e teve o corpo carbonizado junto com o veículo (foto: Reprodução/Facebook)


Acerto de contas do tráfico de drogas. Este seria o motivo que levou ao bárbaro assassinato do administrador de empresas Flávio Assis Luciano, de 35 anos, morto a tiros e incendiado dentro do próprio veículo em Bom Despacho, no Centro-Oeste mineiro. A Polícia Civil está prestes a concluir o inquérito sobre o caso, e para o delegado responsável todas as evidências levantadas até o momento afastam qualquer outra hipótese para o crime. Três suspeitos despontam como autores do homicídio. Todos adolescentes.

Quase três meses depois de Flávio ser assassinado, o delegado que comanda as investigações, Ivan José Lopes, diz ter indícios suficientes da autoria e motivação do crime. Ele adianta que três menores, com idades entre 14 e 17 anos, sendo o mais velho o possível executor, que atirou na vítima. O investigador disse que, como as investigações ainda estão em curso, nenhuma hipótese foi descartada. “Uma coisa é certa: ele (Flávio) estava fazendo uso de drogas e envolvido com os três adolescentes”, garantiu Ivan.

A expectativa do delegado é concluir o inquérito nos próximos 30 dias. Neste prazo ele pretende esclarecer se não há outros envolvidos no caso. Ele disse que irá se empenhar, caso comprovado o envolvimento dos três adolescentes, para que o trio seja internado em um Centro Socioeducativo. Um dos suspeitos chegou a ser detido no início das investigações, mas foi liberado pela Justiça.

Crime bárbaro

Flávio foi declarado desaparecido pela família em fevereiro deste ano. O administrador de empresas foi visto pela última vez no começo da noite de 19 daquele mês. Três dias depois, o carro dele foi encontrado incendiado em uma mata da cidade. Dentro do veículo havia um corpo carbonizado. Somente um mês depois saíram os resultados dos exames que comprovaram se tratar do cadáver da vítima.

Várias hipóteses foram levantadas no começo das investigações, inclusive a possibilidade de ser um crime passional. Um rapaz com quem Flávio se relacionava chegou a ser investigado, mas sua participação no caso foi descartada. Vingança ou desacertos comerciais também foram considerados pela polícia como possíveis motivos do assassinato.


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