Cambistas são presos nos arredores do Mineirão com R$12 mil e máquina de cartão de crédito

A ação de cambistas e flanelinhas que atuavam neste domingo nos arredores do Mineirão não terminou como de costume. O estádio, que recebia a partida entre o Clube Atlético Mineiro e o Villa Nova, foi palco de uma operação da PM que prendeu um dos maiores cambistas do estado, conhecido pelo apelido de “Negro-Gato”. Com ele, outros sete homens e uma mulher, foram apreendidos aproximadamente R$ 12 mil, uma máquina de cartão de crédito, um veículo e uma folha com a relação das pessoas que costumeiramente adquirem os ingressos com o grupo de cambistas.

De acordo com a PM, que usou policiais disfarçados para chegar aos suspeitos, o grupo se espalhou pelas redondezas do estádio, localizado no bairro São Luiz, Região da Pampulha, para poder fazer o comércio. Já o líder da quadrilha ficou concentrado em um posto de gasolina que também era usado como estacionamento, comandando as ações e também comercializando os ingressos para o jogo. No local, os funcionários do posto faziam uma espécie de controle da entrada e de quem tinha acesso ao homem. Ainda conforme a PM, os policiais que atuavam na operação ao terem elementos para caracterizar o crime, deram voz de prisão ao homem e aos outros integrantes do grupo.

De acordo com o tenente André Oliveira, do 34° Batalhão da Polícia Militar, os homens possuíam até um mapa. “Como nem todos tem conhecimento de como ficou o novo Mineirão por dentro, eles mostravam para o comprador onde ficava o ingresso adquirido”, contou. O tenente ainda alertou sobre a procedência das entradas compradas. “Tivemos várias pessoas que relataram que compraram ingressos com cambistas e que eles eram falsos”, alertou. Todos os presos foram encaminhados para a delegacia do Mineirão onde a ocorrência foi encerrada.

Flanelinhas

Na mesma ação da PM quatro flanelinhas foram presos. De acordo com os militares, os homens estavam cobrando R$ 20,00 reais para que os motoristas estacionassem em ruas próximas ao Mineirão. De acordo com o soldado Garcia, do 34° Batalhão, o valor teria que ser pago com antecedência. “ O motorista tinha que pagar o valor total no momento que deixasse o veículo”, disse. Os homens também foram encaminhados para a delegacia do Mineirão.