
Fernando era procurado desde o dia 9 de março quando ocorreu o crime contra João Gabriel e foi preso depois de assaltar um ônibus que fazia a linha Campinas-Curitiba. O homem portava uma carteira de habilitação falsa com o nome de Isaías da Conceição Silva, documento que comprou na Praça da Sé, em São Paulo. Em pouco tempo a polícia conseguiu identificá-lo e levantou a ficha criminal dele.
Também está no Presídio de Três Corações, no Sul de Minas, uma garota de programa envolvida na morte do engenheiro químico. De acordo com a polícia, Samantha Tuany de Castro, de 26 anos, é co-autora no crime, uma vez que ajudou Fernando Oliveira Miguel, 33 anos, autor do assalto, a fugir para São Paulo.
Relembre a ficha criminal de Fernando Oliveira Miguel*
Presos em 5 de abril por assalto a ônibus em Jaguariaíva (PR), onde armado ameaçou as vítimas e roubou pertences
- Condenado a pena de 36 anos por homicídio em Sorocaba (SP), crime em que segundo a polícia, esquartejou a vítima
- Acusado de latrocínio contra o engenheiro João Gabriel em Minas Gerais
- Assalto a capitão da marinha no Rio de Janeiro em roubo a ônibus – crime muito parecido com outros ataques a coletivo praticado por ele
- Registro criminal em Goiás por porte ilegal de arma e receptação
*Fonte: assessoria da PM do Paraná
Crime em Minas
O engenheiro morreu na madrugada do sábado, dia 9 de março, em um ônibus da empresa Gardênia, que saiu de Poços de Caldas, Sul de Minas em direção a capital. João Gabriel e a namorada Athena Chaves iam comemorar o aniversário da jovem, com familiares em BH. Por volta de 2h, pouco depois da parada em um restaurante em Perdões, um dos passageiros anunciou um assalto e começou a recolher os pertences de todos no ônibus.
Ao passar pelo casal de namorados, o suspeito atirou na cabeça do rapaz que, segundo testemunhas, sequer reagiu ao assalto. Tudo indica que o assaltante tenha esbarrado no pé de João Gabriel e por isso se irritou. O engenheiro morreu no colo da namorada e o bandido desceu do ônibus ameaçando o motorista. Ele exigiu que o condutor seguisse viagem até a capital sem acionar a polícia, dizendo que um comparsa estava no ônibus.
