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Estado de Minas

Vaga no subsolo de Belo Horizonte custará R$ 7,90

Em edital a ser lançado em setembro, PBH aumenta custo da hora em oito estacionamentos subterrâneos previstos para 3,5 mil veículos na capital. Concessão é ampliada para 30 anos


postado em 22/08/2012 06:00 / atualizado em 22/08/2012 06:53

A capacidade do rotativo será reduzida em ruas das quatro áreas com as novas construções. O Barro Preto perderá 350 vagas para carros(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press - 25/6/12)
A capacidade do rotativo será reduzida em ruas das quatro áreas com as novas construções. O Barro Preto perderá 350 vagas para carros (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press - 25/6/12)

Os estacionamentos subterrâneos que serão construídos em Belo Horizonte sequer saíram do papel e já vão custar caro ao bolso dos motoristas. Em anúncio feito ontem, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Marcelo Faulhaber, informou que o preço máximo a ser cobrado nesses locais será de R$ 7,90 a hora, contra os R$ 7 previstos em outubro pela prefeitura. Além disso, ele confirmou outra mudança: o aumento do prazo de concessão para os vencedores da licitação, de 25 para 30 anos.

Marcelo Faulhaber disse que o edital para a construção dos oito subterrâneos será publicado até o início de setembro. A data representa um atraso de quatro meses no cronograma do projeto. A redução do número de vagas, de 4.388 para cerca de 3,5 mil, já anunciada antes, também foi confirmada, pois a PBH desistiu de construir dois estacionamentos, um no Centro e outro no Bairro Santo Agostinho, na Região Centro-Sul.

De acordo com o secretário, serão construídos três estacionamentos na Savassi (ruas Tomé de Souza, Paraíba e Fernandes Tourinho), dois na Praça Sete (Espírito Santo e Tupinambás), um na área hospitalar (Avenida Pasteur), outro perto da Praça Afonso Arinos e um no Barro Preto (Rua Ouro Preto). As obras devem começar no primeiro semestre de 2013, com previsão de término em 2014. O texto da licitação trará a informação de que o grupo vencedor vai arcar com o investimento, de custo ainda não calculado, e em contrapartida poderá explorar os empreendimentos por 30 anos.

NO CENTRO Sobre o valor da hora a ser cobrada nos estacionamentos subterrâneos, Marcelo Faulhaber disse que foram feitas pesquisas e que esse deve ser o teto. As afirmações foram feitas durante um encontro com varejistas na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas da capital (CDL-BH), para tratar das obras de revitalização do Barro Preto. O bairro, principal pólo de moda da cidade, vai receber R$ 10 milhões de investimentos em novas calçadas, iluminação, placas informativas e outras intervenções.

Uma delas será o corte de 350 vagas em vias públicas devido ao alargamento dos passeios. Daí a importância de a região receber um estacionamento subterrâneo, que será construído perto do Fórum Lafayette e com capacidade para 421 veículos. “Portanto, haverá ganho de vagas”, concluiu o secretário. Mas, no entender de lojistas da região, o ideal é que as 350 vagas nas vias públicas sejam extintas somente depois da inauguração do empreendimento. “Mas parece que isso não é possível”, lamentou o presidente da CDL-BH, Bruno Falci.

Quanto aos dois estacionamentos descartados pela PBH, o do Centro, que ficaria na Avenida Oiapoque, a suspensão do projeto se deveu às obras do BRT (transporte rápido por ônibus) em andamento na Avenida Santos Dumont. Já o cancelamento da implantação do estacionamento nas proximidades da Assembleia Legislativa, no Santo Agostinho, ocorreu em razão do alto custo da obra.

FAIXA AZUL A construção dos estacionamentos subterrâneos representará um aumento de quase 17% no número de vagas existentes hoje em Belo Horizonte, oferecidas pelo sistema rotativo Faixa Azul. Atualmente são 20.688 vagas físicas, o suficiente para atender 91.346 veículos por dia, de acordo com a BHTrans. Especialistas em trânsito avaliam que, além do investimento em transporte público, os estacionamentos subterrâneos são medidas importantes para melhorar o fluxo de veículos nas metrópoles.

A iniciativa visa também oferecer soluções para o aumento do número de carros em circulação em Belo Horizonte. Dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) revelam que a frota praticamente dobrou nos últimos 10 anos, passando de 742 mil veículos, em 2002, para 1,47 milhão de unidades, em 2012.

DEBAIXO DA RUA (Locais/Vagas)

Tupinambás - 397
Espirito Santo - 389
Ouro Preto - 421
Afonso Arinos - 358
Pasteur - 748
Tomé de Souza - 430
Paraíba - 400
Fernandes Tourinho - 326

Fonte: Prefeitura de Belo Horizonte


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