“Quem deixar para a última hora pode não conseguir entregar sua proposta e ser excluído da licitação”, afirmou o presidente da Comissão Especial de Licitação, por meio da assessoria de imprensa, Júlio César da Silva. Estão sendo oferecidas 545 novas permissões para táxi comum e 60 acessíveis a pessoas com dificuldades motoras.
A licitação dos táxis de Belo Horizonte é polêmica. O Ministério Público quer que as vagas abertas pela concorrência sirvam não apenas para as novas concessões, mas também para as quase 5 mil habilitações ativas na capital e que não passaram por licitação quando foram concedidas. A situação desses táxis depende ainda de resultado de ação civil pública movida pelo MP no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O Sindicato dos Taxistas (Sincavir) é contra a licitação das permissões antigas por considerar que se trata de direito adquirido de seus proprietários, que podem, inclusive, no entendimento da entidade de classe, negociar com quem quiserem essas concessões.
Biometria
Os prazos de compra dos carros e instalação dos equipamentos novos do sistema de reconhecimento e abertura de corrida por biometria podem sofrer atrasos. De acordo com a BHTrans, os aparelhos ainda não foram homologados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e por isso ainda não podem ser exigidos na frota circulante ou nos veículos que estão para ser concedidos.
A assessoria de imprensa da BHTrans informou que a expectativa é de que a homologação ocorra antes do início da implementação dos novos táxis, sendo a frota já em operação escalonada por placas para fazer a mudança de sistema. Pelo biométrico os motoristas só poderão iniciar uma corrida usando sua impressão digital. Os permissionários titulares das concessões passarão a ser monitorados e deverão trabalhar um mínimo de horas para evitar a exploração dos motoristas auxiliares.