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Estado de Minas

Universitária assassinada em BH foi vítima de latrocínio, diz Polícia Civil


postado em 26/05/2012 12:57 / atualizado em 26/05/2012 14:08

A universitária Bárbara Quaresma Andrade Neves, de 22 anos, assassinada na noite da última quarta-feira, em Belo Horizonte, foi vítima de latrocínio - roubo seguido de morte. A conclusão é do Departamento de Investigações (D.I) da Policia Civil, que apresentou à imprensa neste sábado os dados parciais do inquérito do crime.


De acordo com o delegado Rodrigo Bossi, que preside as investigações, a dinâmica do crime, as imagens das câmeras de segurança e o depoimento do namorado da jovem, Gustavo Fagundes Quaresma, foram importantes para a polícia estabelecer a hipótese de latrocínio como linha de investigação.

Com isso, um eventual envolvimento do irmão mais velho da vítima, que está preso e condenado por tráfico de drogas em Nova Viçosa, na Bahia, onde se encontra recolhido, e do namorado dela, que tem passagem por uso de drogas, foi praticamente descartado.

O polícia informou também que Wagner Henrique Soares da Conceição e Tiago Henrique Fernandes dos Santos continuam sendo os principiais suspeitos. Eles já são considerados foragidos e têm mandados de prisão expedida pela Justiça. Ambos tem passagem pela polícia.

As investigações apontam para o envolvimento de uma terceira pessoa no crime, que ainda não foi identificada. A polícia descartou também realizar a reconstituição do crime.

Depoimentos

A mãe de Bárbara, Tânia Quaresma Dalton Santos, prestou depoimento na manhã deste sábado, no Departamento de Investigações, no Bairro Lagoinha, na Região Noroeste da capital. Moradora de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, a mulher chegou ao local acompanhada de um homem.

O namorado de Bárbara, Gabriel Quaresma foi ouvido novamente nessa sexta-feira, mas apenas reiterou informações já prestadas. A polícia vai tomar depoimento também da amiga da universitária que mora no Bairro Floresta, Região Leste, de onde a vítima saiu na noite de quarta-feira, pouco antes do crime. “Vamos tentar localizar testemunhas, mesmo que de forma extraoficial. Pedimos qualquer informação, mesmo que anonimamente, pelo telefone 181”, afirmou o chefe do Departamento de Investigações, delegado Wagner Pinto de Souza.

As declarações do pai de Bárbara ajudaram a polícia a conhecer um pouco a vítima, segundo o delegado Wagner Pinto, e a verificar se existem problemas que pudessem resultar no crime. Apesar de morar na Paraíba, o economista mantinha contato frequente com a filha. Outras testemunhas eram aguardadas no DI. “A investigação está em ritmo acelerado”, afirmou Wagner Pinto. Porém, não houve prisões e a polícia continua tentando localizar o Stilo prata usado pelos suspeitos para seguir a estudante e para fugir após o assassinato. O delegado da Homicídios Leste, Rodrigo Bossi, foi designado para presidir as investigações.

O crime

Por volta das 20h, três homens que estavam em um Fiat Stilo prata abordaram a jovem em frente ao prédio em que mora o namorado dela. Um dos criminosos, armado, atirou na cabeça da estudante antes que ela saísse de seu Uno, placa HAN 8036. Bárbara ia sair do carro quando tirou o pé da embreagem e o Uno se movimentou, atingindo o veículo dos bandidos. Nesse momento, o homem que estava do lado dela atirou.


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