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Estado de Minas

Traficantes que traziam drogas do Paraguai e Bolívia para Minas são apresentados

O delegado acredita que no início do ano um carregamento de cada um dos suspeitos de envolvimento com o narcotráfico entrou no estado sem interceptação da polícia.


23/05/2012 19:52 - atualizado 23/05/2012 20:28

Dois suspeitos de enviar carregamento de drogas do Paraguai e da Bolívia para Minas Gerais foram apresentados pela Polícia Civil na tarde desta quarta-feira. Osvaldo José dos Santos, 37 anos, foi preso em Iguatemi, no Mato Grosso do Sul e Alamar Antônio de Freitas Filho, 31 anos, foi preso em Mirassol do Oeste, no Mato Grosso.

Alamar Antonio de Freitas Filho e Osvaldo José dos Santos,
Alamar Antonio de Freitas Filho e Osvaldo José dos Santos, (foto: Jackson Romanelli/EM/D.A Press Brasil)
O Chefe do Departamento Antidrogas, o delegado Márcio Lobato, afirmou durante a apresentação que estão sendo feitas investigações para prender os fornecedores de drogas do estado. As quadrilhas que agem na Grande BH e interior de Minas não são o foco, pois combatê-las não resolveria o problema do tráfico, esclareceu.

Ainda segundo o delegado, Osvaldo morava em uma cidade brasileira localizada na divisa entre o Brasil e o Paraguai. Ele seria o fornecedor da droga que vinha do país vizinho e abastecia algumas quadrilhas da capital e do interior do estado.

Em setembro de 2011, a Polícia Civil começou a investigar o suspeito e em março deste ano foi apreendido um carregamento de 117kg de drogas. Na ocasião, seis pessoas foram detidas. Em abril, uma carreta bitrem foi apreendida com 400 quilos. As investigações apontavam que Osvaldo era o fornecedor da droga.

De acordo com o delegado, Osvaldo esteve preso em 2009, por associação ao tráfico. Na cadeia ele fez contatos e passou a ser fornecedor. Ele foi preso há aproximadamente dez dias.

Já Alamar, preso há aproximadamente 20 dias, não tem passagem pela polícia. Ele morava em uma cidade na divisa com a Bolívia, país que fornecia a droga que ele enviava para Governador Valadares, na Região do Rio Doce. O suspeito foi investigado após a apreensão de 24 kg de pasta base, matéria-prima do crack.

Márcio Lobato acredita que no início do ano um carregamento de cada um dos suspeitos de envolvimento com o narcotráfico entrou no estado sem interceptação da polícia. A polícia não sabe precisar a data exata nem a quantidade de drogas, mas estima-se que tenha sido um carregamento com quantidade equivalente ao que foi apreendido posteriormente.


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