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Estado de Minas

Maníaco do Anchieta é reconhecido pela 11ª vítima

A mulher foi atacada em 1990 no Bairro Ana Lúcia, na Região Centro-Sul de BH. A irmã dela também sofreu abusos do homem, mas não pôde comparecer a delegacia


postado em 17/04/2012 14:52 / atualizado em 17/04/2012 15:12

Durante o depoimento, o ex-bancário Pedro Meyer continuou em silêncio(foto: Marcos Michelin/EM/D.A.Press)
Durante o depoimento, o ex-bancário Pedro Meyer continuou em silêncio (foto: Marcos Michelin/EM/D.A.Press)
 

O ex-bancário Pedro Meyer Ferreira Guimarães foi reconhecido pela 11ª vítima na manhã desta terça-feira. A mulher foi atacada em 1990 no Bairro Ana Lúcia, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte. O local chamou a atenção da polícia, pois foi em um lugar diferente de onde aconteceram os outros ataques. Pelos depoimentos das vítimas, o Maníaco do Anchieta agia no Bairro Cidade Nova, na Região Nordeste de Belo Horizonte, Bairro Floresta, Região Leste e no Bairro Caiçara, Região Noroeste.

De acordo com a delegada Margaret de Freitas Assis Rocha, chefe da Divisão de Proteção à Mulher, Idosos e Deficiente Físico, a mulher foi atacada junto com a irmã. O modo de aproximação foi o mesmo usado nos outros casos. Ele teria abordado as meninas no prédio e as levou para a garagem, onde teriam acontecido os abusos.  A irmã da mulher, que compareceu à delegacia,  também prestaria depoimento nesta terça-feira, porém não pôde ir ao local.

Segundo a delegada Margaret de Freitas, o reconhecimento está sendo um processo bastante dolorido para as vítimas. “Em todos os casos as mulheres choraram. Algumas quase desmaiaram e precisaram receber atendimento”, diz a delegada. A polícia aguarda o julgamento do Tribunal de Justiça de Minas Gerias (TJMG) sobre a prisão preventiva de Pedro.

Engano

Na segunda-feira, uma jovem de 26 anos, violentada em 1997, e que na época da agressão havia reconhecido o aposentado Paulo Antônio dos Santos, de 66 anos como o autor da violência sexual, confirmou que se enganou e apontou Pedro como agressor. Em relação a este caso, a polícia pode pedir o desarquivamento de alguns processos. “Vamos ver quais vítimas vamos pedir (desarquivamento). Mas temos que deixar claro que as investigações giram em torno de Pedro e não de Paulo”, explica a delegada.


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