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Estado de Minas

Construtora diz que só vai pagar moradores do Buritis se for responsabilizada por interdição

Afirmação foi feita durante audiência na Câmara Municipal de Belo Horizonte


postado em 10/11/2011 18:55 / atualizado em 10/11/2011 19:08

O drama dos moradores dos prédios interditados no Bairro Buritis, na Região Oeste de Belo Horizonte, foi tema de uma audiência pública na tarde desta quinta-feira, na Câmara Municipal. Durante o encontro, um responsável pela Estrutura Engenharia e Construção afirmou que a empresa vai aguardar a perícia para definir a ação que deverá tomar. Segundo ele, indenizações só serão pagas se o laudo técnico apontar que a construtura é responsável pelas avarias.

Nesta manhã, operários começaram a fazer o escoramento do edifício Vale dos Buritis. A medida poderá permitir aos moradores, retirados de seus apartamentos no dia 23, recuperar os pertences. Somente após os trabalhos uma perícia será feita no local.

Já a Pódium Engenharia faz o caminho inverso. A empresa afirmou que abriu mão de receber as parcelas relativas ao pagamento dos apartamentos do edifício Art de Vivre. Assim, os proprietários terão condições de arcar com os gastos enquanto o prédio está interditado. Os vereadores presentes na reunião pediram que esse procedimento seja protocolado na Justiça e pediu que o Ministério Público acompanhe o caso.

A construtora foi notificada pela Defesa Civil para que apresente, o mais rápido possível, um laudo geológico e geotécnico sobre as condições de estabilidade e segurança do terreno onde foram realizados cortes na Avenida Protásio de Oliveira Pena. O órgão ainda não recebeu esse estudo.

Estiveram presentes na audiência representantes da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (SUDECAP), da Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana, Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (CREA/MG), Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON/PBH e PROCON-MG) Ministério Público, Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (SINDUSCON), Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal (CEF), Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA), Comissão de Direito Imobiliário da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MG), Defesa Civil, além de moradores dos prédios.


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