"O TRAFICANTE DISSE QUE ERA BOM"
Em Araçuaí, um menino de 14 anos, franzino, tranquilo, aparentemente sem problemas, fala sobre o vício em crack e seu sofrimento. Por conta das drogas, abandonou a escola. Já esteve internado em um centro para viciados, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, mas voltou a consumir crack. Diz que usou a droga pela primeira vez aos 11 anos, ao aceitar uma pedra oferecida pelo traficante, e acabou se viciando. Na sua casa, também um irmão, de 16 anos, é usuário e, como ele, largou os estudos.
Você se lembra da primeira vez que fumou a pedra de crack? Quem te ofereceu?
Foi um cara aí. Eu estava com um dinheiro no bolso. Aí, ele me ofereceu para vender e falou que era bom.
Você tinha quanto no bolso?
Uns R$ 10.
Deu para comprar o quê?
Uma pedra.
Você tinha quantos anos?
11 anos.
Você quer deixar o vício?
Quero.
Quem vende o crack aqui na cidade?
Não sei, não sei não.
O que você recomenda para outros garotos da sua idade quando alguém oferecer uma pedra de crack?
Não devem nem olhar, e não aceitar.
Em Araçuaí, um menino de 14 anos, franzino, tranquilo, aparentemente sem problemas, fala sobre o vício em crack e seu sofrimento. Por conta das drogas, abandonou a escola. Já esteve internado em um centro para viciados, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, mas voltou a consumir crack. Diz que usou a droga pela primeira vez aos 11 anos, ao aceitar uma pedra oferecida pelo traficante, e acabou se viciando. Na sua casa, também um irmão, de 16 anos, é usuário e, como ele, largou os estudos.
Você se lembra da primeira vez que fumou a pedra de crack? Quem te ofereceu?
Foi um cara aí. Eu estava com um dinheiro no bolso. Aí, ele me ofereceu para vender e falou que era bom.
Você tinha quanto no bolso?
Uns R$ 10.
Deu para comprar o quê?
Uma pedra.
Você tinha quantos anos?
11 anos.
Você quer deixar o vício?
Quero.
Quem vende o crack aqui na cidade?
Não sei, não sei não.
O que você recomenda para outros garotos da sua idade quando alguém oferecer uma pedra de crack?
Não devem nem olhar, e não aceitar.