O menor que levou pânico aos moradores dos bairros São Salvador e Glória, Região Noroeste da cidade, na noite de sábado, desafiou o cerco da polícia e voltou às ruas do lugar onde cresceu para fazer mais ameaças de morte, na madrugada de domingo. Nas redondezas, o clima de insegurança e inquietude deixou as ruas vazias. Poucos moradores se arriscaram a fazer comentários sobre a onda de ataques do menor. “É briga deles mesmos. Melhor a gente não se meter”, disse discretamente um morador da Rua Piúma. Perto dali, o parente de uma das vítimas falou do medo de represálias. “Ele rodou aqui a madrugada toda, dizendo que ia matar um por um. Está todo mundo assustado. Pode ver que não tem vizinhos no portão nem crianças brincando na rua”. Comerciante da Rua Damasco, onde três jovens foram executados no Bar da Alzira, uma moradora contou que ouviu muitos tiros e que houve pânico e correria entre os frequentadores.
No rastro da barbárie, D.H.S.D., de 17 anos, matou três pessoas e baleou outras 12, com o apoio de dois comparsas, um primo maior de idade e uma mulher ainda não identificada. Armado com uma pistola calibre 380, o garoto incrementou sua extensa ficha criminal – que acumulou 12 passagens pela polícia em dois anos – com ataques em série a uma lanchonete do Bairro São Salvador, uma casa na Rua Piúma e um bar na Rua Damasco, no Glória. Os atiradores levaram pouco mais de dez minutos para percorrer o trajeto de cinco quarteirões. Ontem, a caçada ao jovem criminoso ganhou reforço dos policiais do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que assumiram o caso. D. já estaria fora de Belo Horizonte.
As investigações trouxeram à tona um histórico de violência e criminalidade. O ataque de fúria do menor teria sido motivado pelo assassinato do irmão Iago Duarte, em março, por envolvimento com traficantes de drogas. Mas a mãe deles, Gislândia Duarte, também foi acusada de tráfico e chegou a ser presa. Entre os feridos, uma menina de 2 anos e um homem de 20 permanecem internados em estado grave no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. A criança foi baleada no ombro e o tiro atingiu a coluna cervical. Ela está em coma induzido no Centro de Terapia Intensiva (CTI). Cláudio Daniel da Cruz teve 49% do corpo queimado e respira com ajuda de aparelhos na Unidade de Queimados. Os dois foram feridos no segundo ataque do menor, no barraco de onde ele teria sido expulso com a família há quatro meses, depois de desavenças com vizinhos. “Ele quis ir à forra e acertou os alvos que queria”, disse um policial que acompanhou o caso.
Jovem mata cabeleireiro
Um adolescente de 17 anos é suspeito de matar um cabeleireiro em Uberaba, no Triângulo Mineiro, por não gostar da forma como seu cabelo foi cortado. De acordo com a Polícia Militar, o jovem chegou a discutir com o profissional afirmando que não aprovou o trabalho feito. Após o desentendimento, eles saíram no carro da vítima e, em um trecho da BR-262, o adolescente teria obrigado o cabeleireiro a parar o veículo e atirado contra ele. O corpo foi retirado do carro, deixado em um matagal e o jovem ainda teria tentado atear fogo. Ele fugiu na caminhonete da vítima e foi apreendido na noite de domingo.
No rastro da barbárie, D.H.S.D., de 17 anos, matou três pessoas e baleou outras 12, com o apoio de dois comparsas, um primo maior de idade e uma mulher ainda não identificada. Armado com uma pistola calibre 380, o garoto incrementou sua extensa ficha criminal – que acumulou 12 passagens pela polícia em dois anos – com ataques em série a uma lanchonete do Bairro São Salvador, uma casa na Rua Piúma e um bar na Rua Damasco, no Glória. Os atiradores levaram pouco mais de dez minutos para percorrer o trajeto de cinco quarteirões. Ontem, a caçada ao jovem criminoso ganhou reforço dos policiais do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que assumiram o caso. D. já estaria fora de Belo Horizonte.
As investigações trouxeram à tona um histórico de violência e criminalidade. O ataque de fúria do menor teria sido motivado pelo assassinato do irmão Iago Duarte, em março, por envolvimento com traficantes de drogas. Mas a mãe deles, Gislândia Duarte, também foi acusada de tráfico e chegou a ser presa. Entre os feridos, uma menina de 2 anos e um homem de 20 permanecem internados em estado grave no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII. A criança foi baleada no ombro e o tiro atingiu a coluna cervical. Ela está em coma induzido no Centro de Terapia Intensiva (CTI). Cláudio Daniel da Cruz teve 49% do corpo queimado e respira com ajuda de aparelhos na Unidade de Queimados. Os dois foram feridos no segundo ataque do menor, no barraco de onde ele teria sido expulso com a família há quatro meses, depois de desavenças com vizinhos. “Ele quis ir à forra e acertou os alvos que queria”, disse um policial que acompanhou o caso.
Jovem mata cabeleireiro
Um adolescente de 17 anos é suspeito de matar um cabeleireiro em Uberaba, no Triângulo Mineiro, por não gostar da forma como seu cabelo foi cortado. De acordo com a Polícia Militar, o jovem chegou a discutir com o profissional afirmando que não aprovou o trabalho feito. Após o desentendimento, eles saíram no carro da vítima e, em um trecho da BR-262, o adolescente teria obrigado o cabeleireiro a parar o veículo e atirado contra ele. O corpo foi retirado do carro, deixado em um matagal e o jovem ainda teria tentado atear fogo. Ele fugiu na caminhonete da vítima e foi apreendido na noite de domingo.