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Estado de Minas

Agentes de infrações controlam o trânsito

Motoristas deixam seus automóveis com flanelinhas e caminham tranquilamente para os vários bares dos arredores da Savassi


postado em 24/10/2011 07:18

As cenas de invasões de carros guiados por guardadores a passeios e dos espaços em obras dos quarteirões fechados da Praça Diogo de Vasconcelos parecem ter dado apenas uma pausa na noite da última sexta-feira, pois voltaram a acontecer no sábado e na madrugada de domingo. Mesmo com a chuva, motoristas vindos da Rua Paraíba invadiram o espaço das obras de revitalização da Rua Antônio de Albuquerque e o fizeram de estacionamento. Entre as 19h e as 20h26, pelo menos sete carros, entre eles veículos pesados como caminhonetes, fizeram um dos pavimentos recém- concretados de estacionamento a 45°. Orientados pelos flanelinhas, os motoristas deixaram seus automóveis e caminharam tranquilamente para os vários bares dos arredores.

Os guardadores clandestinos de carros perambulavam entre as aglomerações de turmas de jovens em frente aos bares e botequins. Seus olhos atentos descobrem clientes potenciais antes mesmo de os carros que chegam darem seta. Se estiverem todas as vagas ocupadas, encontram uma solução. Permitem aos motoristas parar seus veículos atravessados nos passeios e nas rampas de garagens de clínicas, lojas e empresas que só funcionam durante o dia. E até na Praça Diogo de Vasconcelos, entre as pilhas de tijolos, lajotas e montes de areia.

Por volta de 20h30, apitos seguidos vindos da esquina pareciam anunciar que a história seria revertida. Dois guardas municipais apareceram, mas em vez de multar, continuaram apitando. Os flanelinhas correram por todo lado, entraram nos bares e logo os donos dos carros embarcaram em seus veículos e saíram sem receber uma multa sequer.

A um quarteirão dali, onde a Avenida Getúlio Vargas se tornou mão única no sentido da Avenida Cristóvão Colombo, os carros fazem conversão pela contramão e estacionam no sentido proibido. Até a 1h30 da madrugada de ontem, havia pelo menos uma dúzia de veículos nessa situação, sem qualquer multa nos para-brisas.

De acordo com a Guarda Municipal, a corporação é a única que fica 24 horas, na Savassi e a orientação dos guardas é para cessar as infrações e só multar mediante insistência. Indicado pela assessoria de imprensa da PM para comentar a situação, o comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Márcio Cassavari, informou que não intervém na ação dos flanelinhas, por ser essa uma missão da fiscalização de trânsito. A reportagem não conseguiu contato na tarde de ontem com o Batalhão de Polícia de Trânsito da PM (BPTran).


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