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Estado de Minas

Professores e deputados fazem reivindicações ao governo

Uma nova reunião entre a comissão foi marcada para a próxima segunda-feira


postado em 29/09/2011 18:04 / atualizado em 29/09/2011 18:19

Representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind/UTE/MG) se encontraram com deputados estaduais na tarde desta quinta-feira para a primeira reunião da comissão de negociação que irá discutir o aprimoramento e o reposicionamento na tabela salarial da carreira da educação, tanto no modelo de remuneração por subsídio como no antigo. Uma ata com as principais reivindicações dos professores será entregue ao governo.

Durante o encontro, a coordenadora do Sind-UTE/MG e mais três professores colocaram quatro pontos considerados os mais importantes para a negociação com o governo. São eles, o pagamento do período paralisado, a revogação da dispensa de diretores, o cronograma de reposição de aulas e a publicação do piso da carreira de 2012.

O deputado estadual João Leite (PSDB) esteve presente na reunião e está confiante que a comissão dará certo. “Há uma disposição de ambas as partes. Espero que a gente chegue a um entendimento”, afirmou o deputado.

Também estiveram presentes no encontro os deputados Antônio Júlio (PMDB), Adalclever Lopes (PMDB), Sebastião Costa (PPS), Rogério Correia (PT) e Duarte Berchir (PMN). Uma nova reunião com representantes das secretarias de Estado de Planejamento e Gestão, da Educação e do governo foi marcada para a próxima segunda-feira.

Greve histórica

Os professores aceitaram na última terça-feira uma nova proposta de negociação feita pelo governo de Minas e decidiram voltar ao trabalho depois de 112 dias parados. A greve foi a mais longa da história de Minas Gerais.

Para pôr fim à paralisação, foi firmado um acordo entre o governo e o Sind-UTE/MG. O termo de compromisso prevê a suspensão da tramitação do Projeto de Lei enviado pelo Governo de Minas à Assembleia Legislativa e a suspensão da aplicação de novas penalidades aos grevistas. Elas seriam adotadas em decorrência da ilegalidade da paralisação, decretada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais e confirmada pelo Supremo Tribunal Federal. Também ficou definida a formação de uma comissão composta por deputados, sindicato e governo.

Os professores reivindicam o pagamento do piso nacional do professor (R$ 1.187 para 40 horas semanais) com a diferenciação do nível de escolaridade dos docentes. O governo de Minas oferece R$ 712 (valor do piso nacional proporcional para 24 horas semanais) mais gratificações.


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