A prioridade da Polícia Civil de Minas Gerais é prender a quadrilha a qual pertence o foragido Bruno Rodrigues de Souza, de 23 anos, o Quén Quén. Segundo o chefe do Departamento de Investigação, delegado Edson Moreira, durante as investigações do paradeiro do criminoso, a polícia descobriu que o grupo pretendia formar uma facção criminosa: o Primeiro Comando de Minas Gerais. De acordo com a polícia, os criminosos queriam se unir a outras facções brasileiras e esperavam contar com o apoio de outros traficantes do estado.
Durante a apresentação de seis suspeitos de homicídios em Ribeirão das Neves a polícia informou que teve acesso ao “estatuto” elaborado pelos criminosos que participam do Primeiro Comando de Minas Gerais. Ele é composto por 12 artigos que pregam a união entre o grupo, ajuda aos familiares de membros presos, além da proibição de conflitos internos. Conforme a polícia, a quadrilha conta com pessoas de Teófilo Otoni, BH e Ribeirão Preto (SP). Edson Moreira deu mais detalhes sobre como os criminosos pretendiam atuar no estado. Ouça a entrevista.
Além de Quén Quén, também estão sendo caçados o chefe do bando, Claudiney Rodrigues de Souza, 30, o Claudio Boy, e o segundo do grupo, Ângelo Gonçalves de Miranda Filho, 30, Anjinho ou Pezão. O braço direito desses três criminosos, Jonathan Ribeiro Zaqueu, conhecido como Paulista ou Natan, que veio de Ribeirão Preto para Minas como contato do grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC), também aparece na lista dos procurados pela Divisão de Crimes Contra a Vida (DCcV).