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Estado de Minas

Curso de Engenharia da UFMG em sintonia com o mercado


21/05/2011 07:30 - atualizado 21/05/2011 07:56

Alunos do curso intensivo de mão de obra industrial, o mais antigo da UFMG: a cada ano 280 trabalhadores são formados
Alunos do curso intensivo de mão de obra industrial, o mais antigo da UFMG: a cada ano 280 trabalhadores são formados (foto: marcelo de oliveira albuequerque/divulgação)


Todos os departamentos da Escola de Engenharia são equipados com modernos laboratórios e desenvolvem atualmente mais de 60 linhas de pesquisa, que recebem suporte das principais agências de fomento nacionais e internacionais. A escola tem hoje cerca de 350 projetos de extensão em desenvolvimento no Centro de Extensão (Cenex). Eles são feitos em parceria com empresas públicas e privadas como Cemig, Vale, Petrobras, Usiminas, Embraer, Furnas, Acesita, Magnesita, entre outras.

“A maioria dos professores da escola tem doutorado e competência para fazer trabalhos de pesquisa. A indústria hoje precisa disso”, afirma Geraldo Augusto Campolina França, professor do departamento de engenharia mecânica da UFMG e coordenador do Cenex. A pedido da Cemig, por exemplo, a avaliação da condição dos ventos em determinadas regiões do estado é uma das pesquisas desenvolvidas no Cenex. “Nas regiões com mais vento pode passar mais eletricidade nos cabos de energia”, explica França. As regiões com alto índice de velocidade do vento, completa, também são mais propícias à instalação de usinas eólicas.

A maioria dos projetos do Cenex tem participação de alunos, professores e funcionários. Os cursos de extensão são feitos nas dependências da escola ou das empresas, com carga horária de 40 a 360 horas. “O nosso projeto é tornar obrigatório o envolvimento dos estudantes em todos os projetos. Está comprovado que os alunos que participam dos projetos saem mais capacitados para exercer a engenharia”, diz França.

Capacitação

O Curso Intensivo de Preparação de Mão de Obra Industrial (Cipmoi) é o programa de extensão mais antigo da UFMG. Criado pela Escola de Engenharia na década de 1950, a iniciativa tem por finalidade capacitar trabalhadores da construção civil nas áreas civil, elétrica e mecânica. O projeto é coordenado por professores, e os cursos são ministrados por alunos dos cursos de graduação da Escola de Engenharia. Atualmente, o Cipmoi tem formado cerca de 280 trabalhadores especialistas da construção civil por ano.

A oferta é gratuita e acontece nos seguintes cursos: capacitação para construção civil (50 vagas), preparação para encarregado geral de obras (50 vagas), introdução ao desenho projetivo (30 vagas), eletricidade de baixa tensão (100 vagas) e tecnologia da soldagem (50 vagas).

Os cursos têm duração anual com carga horária média de 500 horas e contemplam disciplinas de formação básica, como comunicação e relações humanas, informática, matemática e disciplinas técnicas específicas de cada curso. As aulas ocorrem de segunda a sexta-feira, das 19h às 22h. “O objetivo é a formação da mão de obra para o mercado de trabalho. Achamos que a demanda ia cair com a mudança do curso do Centro para o câmpus da Pampulha, mas isso não aconteceu. Este ano foram mais de 1,6 mil inscritos para 280 vagas”, diz Aldo Giuntini de Magalhães, coordenador do Cipmoi e professor dos departamentos de engenharia de materiais e construção e de engenharia civil.

 

Em números

21 mil -lunos ao longo de 100 anos
6,5 mil -Alunos atuais
1.000- Novos alunos a cada ano 
65 mil m² Área das atuais instalações
300 -Professores
600 - Funcionários
13 - Departamentos 
11 - Cursos de graduação
11 - Cursos de especialização
40 mil - Volumes no acervo da biblioteca
1,6 mil -Títulos
60 -Linhas de pesquisa
350 -Projetos de extensão 


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