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Estado de Minas

Duplicação da BR-381 começa este ano


postado em 30/04/2011 07:00 / atualizado em 30/04/2011 07:02


O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, criticou nessa sexta-feira o projeto de revitalização do Anel Rodoviário de Belo Horizonte elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e aprovado pelo corpo técnico do próprio órgão. “O projeto foi mal feito, mal dimensionado, estava superfaturado e, infelizmente, foi aprovado”, salientou. Durante encontro com prefeitos, ele anunciou que as obras de duplicação da BR-381 começam no segundo semestre desse ano e que a revitalização do Anel será concluída em 2013, portanto, antes da Copa’2014.

Segundo o diretor, o Anel Rodoviário entrou na pauta do órgão depois que a Fiemg doou o projeto executivo da obra. Ele reconheceu que os estudos foram analisados e aprovados por engenheiros do Dnit em Minas. “Era uma ação que considero inexequível. O projeto que recebemos não atendia a necessidade do Anel”, diz.

Segundo Pagot, não estava previsto no projeto original o entroncamento com a BR-040, o acesso à nova rodoviária, que será construída no Bairro São Gabriel, Região Nordeste da capital, além do acesso a vários bairros. “Quatorze quilômetros de vias laterais não estavam previstos e o projeto incluiu um viaduto que não tinha alça”, completa. A crítica do diretor apontou erros banais, como a troca da unidade de medida metro quadrado por metro cúbico. Sequer a remoção de mais de 2 mil famílias que vivem às margens da via foi contemplada no projeto inicial.

Em junho, o Tribunal de Contas da União (TCU) condenou o projeto executivo, indicando que havia “irregularidades graves” que poderiam causar até R$ 300 milhões de prejuízo. O Dnit assumiu todo o processo e a licitação para contratação do projeto executivo da obra ainda não foi concluída. “Na terça-feira, faremos uma das avaliações finais da questão do Anel Rodoviário. Vamos conferir notas topográficas, sondagens e colocar na praça a licitação da primeira etapa. Queremos assinar os contratos em setembro”, afirma. A revitalização deve custar R$ 1,3 bilhão.

Rodovia da morte

Sobre a BR-381, o diretor informou que os projetos básicos de dois lotes da rodovia, que compreendem o trecho entre Belo Horizonte e Nova Era, na Região Central, estão quase concluídos. “Neste ano, teremos obras tanto no Anel Rodoviário como nos dois lotes da BR-381”, salientou.

Pagot reconheceu algo que muitos especialistas já apontam: Atualmente, o problema não é a falta de dinheiro, mas a execução das obras. “Hoje, com o dinheiro que temos disponível, não é possível termos uma rodovia suja, com buraco, sem sinalização. Vamos arregaçar as mangas e trabalhar”, finalizou o diretor. (TA)

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