Foi decretada a prisão temporária do servente Lindelson Gomes da Silva, suspeito de envolvimento no assassinato macabro do empreiteiro Sebastião Maximinio Santos, de 52 anos, cujo corpo foi encontrado carbonizado no no dia 21 de janeiro na Zona Rural de Ravena, em Sabará, na Região Metropolitana de BH. O principal suspeito do crime é o pedreiro Adão Sílvio Santos, de 49 anos, que trabalhava para a vítima. Segundo a Polícia Civil, Lindelson se apresentou à polícia nesta quarta-feira, acompanhado do advogado Adalberto Lustosa. Em depoimento, ele negou que tenha participado da morte do empreiteiro.
Ainda nesta tarde haverá a acareação entre os dois suspeitos do crime. Na versão de Adão, que está preso desde o dia 4 de março e mudou o depoimento, a ideia de extorquir o patrão foi dele e Lindelson teria concordado e participado do crime. Conforme os delegados Edson Moreira e Cristina Coeli, em meio às contradições, as versões dos dois têm um ponto em comum: o empreiteiro teria sido sequestrado e morto no mesmo dia. Os laudos da Polícia Civil apontam que Sebastião foi morto no dia 21 de janeiro. A suspeita é de que ele tenha sido mantido em cárcere privado na própria casa.
Ainda de acordo com a polícia, um delegado de Santa Luzia teria ajudado Adão a passar os bens da vítima para o nome dele. O jurista foi ouvido e liberado.