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Estado de Minas

Polícia prende narcotraficante no Sul de Minas


09/06/2008 12:26 - atualizado 08/01/2010 04:42

Atualizada às 17h23

A polícia prendeu, no último domingo, um dos maiores narcotraficantes do país em São Lourenço, no Sul de Minas. Jorge Antônio Maciel de Oliveira, de 34 anos, era foragido da Justiça e foi localizado na casa de parentes no bairro Canaã. A Polícia Militar chegou até o suspeito depois de denúncia anônima.

Segundo as investigações, Jorge de Oliveira fazia parte de uma quadrilha de tráfico de drogas que agia em Minas, Rio de Janeiro e São Paulo. O suspeito era um dos procurados da Polícia Federal (PF) na Operação Naufrágio, deflagrada no ano passado. O suspeito está detido no presídio de São Lourenço e deve ser encaminhado nos próximos dias pra o Rio de Janeiro, onde será ouvido pela PF.

Por volta das 16h25, cerca de dez policiais cercaram a residência, e com o mandado de prisão expedido pela Justiça do Rio de Janeiro, deram voz de prisão ao traficante. “O acusado tentou fugir pelos fundos da residência, mas os militares conseguiram cercá-lo”, ressaltou o tenente Paulo Sérgio Gomes de Miranda, da PM de São Lourenço.

O militar contou que Jorge era natural de São Lourenço e costumava freqüentar a cidade. “O traficante tinha uma vasta clientela e vendia as drogas para usuários finais no Sul de Minas”, afirmou.

Tráfico

O grupo preso na Operação Naufrágio, da Polícia Federal, era chefiada por Paulo Henrique Godinho dos Santos, o PH, que era responsável por receber a droga, que vinha do Paraguai e entrava no Brasil pelo Mato do Grosso do Sul, e distribuí-la para os comparsas, que a vendiam para clientes de alto poder aquisitivo na Barra da Tijuca e em outros bairros da Zona Sul do Rio de Janeiro.

As investigações para desarticular a quadrilha tiveram início em maio de 2007. Antes de ser repassada a clientes da classe média, a droga era levada para o Morro do Jacarezinho. O grupo também montou um sofisticado serviço de "disque drogas".  Por semana, de acordo com informações da Polícia Federal, o grupo vendia de cinco a 10 quilos de cocaína, arrecadando cerca de R$1 milhão por mês.

(Com edição de Thiago Ventura/Portal Uai)


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