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Estado de Minas ensino superior

Expertise no sistema híbrido


25/10/2020 04:00 - atualizado 22/10/2020 14:46



Interrompidas em 18 de março, as aulas presenciais acadêmicas nas redes de ensino UniBH e UNA passaram a ser ministradas em sistema remoto. Porém, apesar de novidade para muitos alunos, para a universidade nem tanto. Isso porque, segundo o reitor do UNA, Rafael Ciccarini, a instituição já tinha certa expertise no ensino híbrido, com plataformas on-line e professores capacitados para o digital.

“Não perdemos sequer um dia letivo. As aulas continuaram ocorrendo com o time de docentes da instituição. Nossa estratégia foi totalmente eficiente, nos adaptamos muito rápido e não tivemos nenhum prejuízo para os alunos, o que só foi possível devido ao amplo engajamento da comunidade educacional. Incrementamos ainda mais o uso da tecnologia para otimizar a adequação à nova logística de atendimento e temos nos esforçado para promover a proximidade possível com a ‘vida normal’ neste período em que precisamos ficar em nossas casas.”
 
 
(foto: UniBH/Divulgação)
(foto: UniBH/Divulgação)

Imediatamente, migramos todas as disciplinas, práticas e teóricas, para o ambiente virtual. Desde então, temos conseguido gerenciar as atividades de suporte ao acadêmico e as próprias aulas a distância”

Eduardo França, diretor do UniBH 
 
Desse modo, Rafael conta que as aulas têm ocorrido nos horários normais de cada curso, seguindo a grade curricular, com os estudantes conectados, ao vivo e simultaneamente, de suas casas.

Além disso, o sistema de integração on-line permite que os alunos tirem suas dúvidas e apresentem trabalhos normalmente, o que difere um pouco do normalmente usado pelo UNA para ministrar aulas aos cursos originalmente a distância. “Nossos educadores estão totalmente empenhados em criar a melhor experiência para os alunos, fazendo de tudo para manter a interação e a atenção dos acadêmicos”, afirma.

Eduardo França, diretor do UniBH, relata que o processo de adaptação no câmpus da instituição também foi rápido. “Imediatamente, migramos todas as disciplinas, práticas e teóricas, para o ambiente virtual. Desde então, temos conseguido gerenciar as atividades de suporte ao acadêmico e as próprias aulas a distância, de modo síncrono, o que foi possível devido às plataformas que já tínhamos disponíveis. Os professores não pararam sequer um dia as atividades de docência.”

Segundo o diretor da universidade, as aulas de caráter essencialmente prático têm sido ministradas por meio de estudos de casos, demonstrações em tempo real e orientações. Disciplinas que necessitam do modelo presencial serão ministradas posteriormente, com reforço na carga horária. O mesmo ocorreu na UNA. “Não deixamos de ofertar nenhuma carga horária, mesmo aquelas destinadas às disciplinas práticas. Fizemos orientação e demonstração a distância para que houvesse garantia do aprendizado, sem perda do semestre”, declara Rafael Ciccarini.

DESAFIOS 

“Um dos grandes obstáculos foi manter as atividades acadêmicas a distância, pois, desde sempre, estamos acostumados à presencialidade, e uma das características em que mais temos investido no UniBH é a experiência, que se pautava principalmente pelos eventos que ocorriam no câmpus”, desabafa Eduardo.

O desafio foi o mesmo para a UNA, segundo Rafael. Porém, nesse caso, no que tange às atividades acadêmicas de prestação de serviços à comunidade. “Não paramos com os estágios supervisionados, que oferecem assistências e atendimentos realizados em várias áreas do conhecimento, como direito, nutrição, arquitetura, veterinária e farmácia”, argumenta.
 
 
(foto: UNA/Divulgação)
(foto: UNA/Divulgação)
 

"Nossos educadores estão  totalmente empenhados em criar a melhor  
experiência para os alunos, fazendo de tudo para manter a interação e a 
atenção dos acadêmicos”

Rafael Ciccarini, reitor do UNA 
 
De acordo com Rafael, a relação entre educador e estudante foi mantida, apesar da distância. “Investimos no treinamento dos docentes e no que há de mais moderno e atual em tecnologia de informação e comunicação. Tivemos retornos muito positivos de alunos e professores que superaram o primeiro momento de apreensão, porque tão importante quanto o uso da tecnologia é a interação empática, uma vez que, além do cenário coletivo, cada pessoa enfrentou seus desafios particulares.”

Para Eduardo, a palavra de ordem foi empatia. Segundo o diretor do UniBH, esse sentimento foi tão vívido dentro da realidade da instituição que inúmeras homenagens foram produzidas por estudantes e professorares, a fim de parabenizar o esforço mútuo. 

“A migração das salas de aula para as plataformas digitais fez com que os professores e alunos conseguissem ver as casas e famílias uns dos outros. É como se, mesmo distantes, estivessem mais próximos. Todos estiveram empenhados em fazer funcionar não apenas as aulas expositivas, mas  as orientações de caráter mais prático”, diz.

*Estagiária sob supervisão  da editora Teresa Caram




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