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Estado de Minas SERVIÇO

Banco de sangue cataloga cães saudáveis para atender demanda crescente em hospitais

Seu cão pode ajudar a salvar vidas. Veja os critérios de doação


postado em 10/10/2015 06:00 / atualizado em 08/10/2015 11:40

Rafaela Miqueletti e Arnaldo Antônio da Silva criaram o Element Vital: banco tem de 50 a 60 doadores caninos(foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
Rafaela Miqueletti e Arnaldo Antônio da Silva criaram o Element Vital: banco tem de 50 a 60 doadores caninos (foto: Euler Junior/EM/D.A Press)
Você sabia que o seu cãozinho pode salvar vidas? Entre os avanços das especialidades veterinárias, está o banco de sangue canino. Cães saudáveis entre 1 e 8 anos e com mais de 25 quilos podem doar sangue para ajudar a salvar vidas de outros da mesma espécie. Em Belo Horizonte, o Element Vital, hemocentro veterinário localizado dentro do Hospital Life, no Prado, Região Oeste, está catalogando doadores, em razão da grande demanda.

O centro oferece o sangue total fresco, que tem validade de seis horas fora do refrigerador, e tem plaquetas, e o sangue total refrigerado, com validade de 21 dias e armazenado entre dois e seis graus Celsius. No primeiro caso, as amostras são usadas em animais que tratam de alguma hemoparasitose ou com distúrbio na medula ou coagulação. No segundo, o sangue é usado em cães com anemia consequente da erliquiose, babesiose, leshmaniose ou que vão fazer procedimentos cirúrgicos, explica a veterinária Rafaela Lima Miqueletti.

Além da idade e peso mínimos, há outros pré-requistos para o animal ser um doador. Ele não pode ter recebido transfusão e precisa estar vacinado e vermifugado. No caso de ser uma fêmea, a cadela não pode estar prenha, no cio ou amamentando.

O sangue coletado é usado nas demandas do Life e fornecido a outros hospitais veterinários. “No começo, conseguíamos atender a 100% dos pacientes, mas, como a demanda está alta, estamos com dificuldade para atender a todos. Temos de 50 a 60 doadores, mas eles precisam de um intervalo de três meses para que consigam produzir as células que foram retiradas.”

Rafaela assegura que o processo é rápido e indolor. “Se ficar quieto, o procedimento demora quatro minutos. Ele tem de ser dócil, porque a gente não seda. As pessoas acham que ele sofre, mas isso não ocorre, principalmente porque o dono fica junto.”

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