
Os tipos de roedores mais comuns são os hamster, mas existem outros ratinhos, como o twister, gerbil, porquinho-da-índia, chinchila, camundongos ou os topolinos, encontrados com facilidade no mercado pet. Todas essas variações do ratinho são consideradas domésticas e não é necessário licença ou autorização do órgão público responsável para mantê-las em casa. Esse tipo de animal deve ser comprado de um criador que tenha acompanhamento veterinário, e que não esteja exposto ou amontoado em algum canto, sujeito a doenças.
Roedores costumam chegar ao novo lar um pouco ariscos e, segundo a veterinária Marcela Ortiz, especialista em animais silvestres e exóticos, esse comportamento é normal. “Como estão na base da cadeia alimentar, esse é um comportamento normal, para se protegerem. Quando, por exemplo, o proprietário pega o hamster nas mãos, o bichinho não sabe o que vai ocorrer, se ele vai ser comido ou machucado, ou apenas receber carinhos. Com o passar do tempo, o roedor percebe que não há perigo em ficar com o proprietário e acaba mudando de comportamento.” A veterinária ainda avisa que os roedores são animais delicados e, quando uma criança resolve brincar com um, deve ser supervisionada, para que não deixe o animal cair, não amasse o bichinho ou até mesmo corra o risco de levar uma mordida.
Apesar de a criação de roedores ser bem mais fácil, se comparada à de cachorros e gatos, ainda requer cuidados na alimentação. Muitas pessoas têm mania de alimentá-los com misturas de sementes, o que, além de não ser indicado, pode causar um desequilíbrio alimentar. Outro ponto que deve ser levado em conta na escolha da alimentação são os alimentos a granel. Eles devem ser descartados do cardápio, pois, muitas vezes, apresentam validade vencida e fungos e, por ficar expostos, há um risco maior de ratos indesejados passarem por esses alimentos, aumentando o risco de contaminação e transmissão de leptospirose.
DIETA A frequência da alimentação deve ser diária, várias vezes ao dia. O mesmo cuidado deve-se ter com a água, sempre disponível em bebedouros tipo chupeta, os quais devem ser lavados e reabastecidos diariamente.
Segundo Marcela, a ração peletizada é a alimentação ideal. Algumas vezes no mês podem-se acrescentar na dieta frutas, folhas e legumes. A veterinária ressalta que, ao adquirir um roedor, o proprietário deve levá-lo a uma consulta na qual lhe serão passados todos os cuidados necessários, promovendo, assim, uma vida saudável ao bichinho.
