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Estado de Minas MUNDO ROEDOR

Hamster são bons companheiros e se adaptam fácil a pequeno espaço

Roedores têm se destacado no mercado, pois podem ser mantidos em gaiolas, ocupando um pequeno espaço, sem a necessidade de passeios e banhos


postado em 13/06/2015 06:09 / atualizado em 12/06/2015 18:03

Esses roedores adoram se exercitar subindo e descendo a escada(foto: Marcela Ortiz/Divulgação)
Esses roedores adoram se exercitar subindo e descendo a escada (foto: Marcela Ortiz/Divulgação)
Foi-se o tempo em que cães e gatos eram preferência entres os compradores de pet. Ao longo dos últimos anos, devido ao ritmo corrido do dia a dia, as pessoas vêm procurando cada vez mais pets menores e de fácil cuidado. Com isso, os roedores têm se destacado no mercado, pois podem ser mantidos em gaiolas, ocupando um pequeno espaço, sem a necessidade de passeios e banhos. Além de apresentar baixo custo com alimentação e outras manutenções dispendiosas. Procuram por esses bichinhos, principalmente, pais que querem presentar os filhos, mas, ao mesmo tempo, não têm espaço suficiente para um animal maior.

Os tipos de roedores mais comuns são os hamster, mas existem outros ratinhos, como o twister, gerbil, porquinho-da-índia, chinchila, camundongos ou os topolinos, encontrados com facilidade no mercado pet. Todas essas variações do ratinho são consideradas domésticas e não é necessário licença ou autorização do órgão público responsável para mantê-las em casa. Esse tipo de animal deve ser comprado de um criador que tenha acompanhamento veterinário, e que não esteja exposto ou amontoado em algum canto, sujeito a doenças.

Roedores costumam chegar ao novo lar um pouco ariscos e, segundo a veterinária Marcela Ortiz, especialista em animais silvestres e exóticos, esse comportamento é normal. “Como estão na base da cadeia alimentar, esse é um comportamento normal, para se protegerem. Quando, por exemplo, o proprietário pega o hamster nas mãos, o bichinho não sabe o que vai ocorrer, se ele vai ser comido ou machucado, ou apenas receber carinhos. Com o passar do tempo, o roedor percebe que não há perigo em ficar com o proprietário e acaba mudando de comportamento.” A veterinária ainda avisa que os roedores são animais delicados e, quando uma criança resolve brincar com um, deve ser supervisionada, para que não deixe o animal cair, não amasse o bichinho ou até mesmo corra o risco de levar uma mordida.

Apesar de a criação de roedores ser bem mais fácil, se comparada à de cachorros e gatos, ainda requer cuidados na alimentação. Muitas pessoas têm mania de alimentá-los com misturas de sementes, o que, além de não ser indicado, pode causar um desequilíbrio alimentar. Outro ponto que deve ser levado em conta na escolha da alimentação são os alimentos a granel. Eles devem ser descartados do cardápio, pois, muitas vezes, apresentam validade vencida e fungos e, por ficar expostos, há um risco maior de ratos indesejados passarem por esses alimentos, aumentando o risco de contaminação e transmissão de leptospirose.

DIETA A frequência da alimentação deve ser diária, várias vezes ao dia. O mesmo cuidado deve-se ter com a água, sempre disponível em bebedouros tipo chupeta, os quais devem ser lavados e reabastecidos diariamente.

Segundo Marcela, a ração peletizada é a alimentação ideal. Algumas vezes no mês podem-se acrescentar na dieta frutas, folhas e legumes. A veterinária ressalta que, ao adquirir um roedor, o proprietário deve levá-lo a uma consulta na qual lhe serão passados todos os cuidados necessários, promovendo, assim, uma vida saudável ao bichinho.

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