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Estado de Minas

Estudo de ONG mostra como aproveitar fontes renováveis para produzir energia elétrica


postado em 20/08/2012 13:18 / atualizado em 20/08/2012 14:05

De acordo com o estudo da WWF Brasil, as fontes limpas, como as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) possuem grande potencial de crescimento(foto: Reprodução / blogspot.com)
De acordo com o estudo da WWF Brasil, as fontes limpas, como as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) possuem grande potencial de crescimento (foto: Reprodução / blogspot.com)
Recente pesquisa realizada pela ONG WWF Brasil divulga que seria possível aumentar em 40% a participação das energia eólica, biomassa e pequenas hidrelétricas nos leilões de energia nova. A pesquisa intitulada "Além de grandes hidrelétricas: políticas para fontes renováveis de energia elétrica no Brasil", foi divulgada há poucos dias no oitavo Congresso Brasileiro de Planejamento Energético. De acordo com os estudos da organização, o Brasil pode incentivar o aumento da participação destas energias limpas, que bem planejadas, provocam impactos ambientais bem menores se comparados com as grandes hidrelétricas, sem resultar em aumento dos custos. "O Brasil ainda explora muito pouco de seu grande potencial de geração de eletricidade por fontes alternativas renováveis", afirma Carlos Rittl, coordenador do Programa de mudanças climáticas e energia do WWF Brasil, ao próprio site da entidade. "Esse levantamento prova que, com alguns incentivos, é totalmente possível fazermos uma revolução na matriz energética brasileira nas próximas décadas", ressalta. Os resultados desta pesquisa deixam claro que existe um abismo entre o potencial brasileiro de geração de eletricidade das fontes alternativas e a capacidade instalada no país. Como exemplo, entre os 2.400 empreendimentos de geração de energia elétrica em operação em 2011, apenas 777 usavam fontes renováveis que, juntas, podiam produzir 12,3 milhões de kW. Somente a energia eólica, em 2001, já apresentava um potencial de geração de energia elétrica de 143 milhões de kW e são estimados um potencial de 300 milhões de Kw para este ano. Para Carlos Rittl, os recursos destas fontes são enormes e pouco aproveitados. "Havendo vontade política, o governo brasileiro tem como promover as ações sugeridas no documento e, assim, atender a uma significativa parte das demandas de eletricidade do país a partir de fontes limpas e de baixo impacto ambiental".

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