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Estado de Minas

Estudantes que fizeram o Enem em BH falam sobre a prova deste ano

Candidatos falaram sobre o tema da redação e as mudanças na aplicação das provas


postado em 05/11/2017 17:36 / atualizado em 05/11/2017 18:06

Da esquerda para a direita, os candidatos Bárbara Luiza Gonçalves, João Gabriel Costa dos Santos e Amanda Silveira Leão de Oliveira(foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)
Da esquerda para a direita, os candidatos Bárbara Luiza Gonçalves, João Gabriel Costa dos Santos e Amanda Silveira Leão de Oliveira (foto: Leandro Couri/EM/D.A.Press)

Uma das primeiras a sair do prédio da Fafich, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) na tarde deste domingo, a candidata ao Enem, Bárbara Luiza Gonçalves, de 18 anos, que tenta uma vaga em Química, disse não ter se preparado o suficiente para as provas deste ano, mas considerou o exame "tranquilo". Na redação, cujo tema, Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil, surpreendeu alunos e professores, Bárbara diz ter apontado a deficiência de investimento do Brasil em educação especializada como argumento para desenvolver o texto.

O tema surpreendeu o estudante João Gabriel Costa dos Santos, de 20 anos, que faz o exame pela segunda vez e tenta uma vaga em Educação Física. "Me pegou de surpresa porque foi um assunto que não tinha nem passado pela minha cabeça", disse. Ele afirma ter conseguido fazer "direitinho" o texto, argumentando que parte do problema também é culpa da população, que discriminaliza as pessoas com deficiência auditiva, e que o governo não deveria assumir o problema sozinho.

"Este domingo completa dois anos da tragédia da Samarco. Achei que poderia ser o tema", revelou o candidato Alessandro Mateus Vieria, de 23 anos. "Também pensei que poderia ser corrupção, Lava-Jato. Estaria na ponta da língua", disse o jovem, que fez a redação em 35 minutos e acredita ter feito um bom texto mesmo tendo se surpreendido com o tema.

No geral, a estudante Amanda Silveira Leão de Oliveira, de 17 anos, considerou o exame deste ano mais difícil que o do ano passado. "Mais abstrato", afirmou. Ela não gostou da mudança na banca e nem da divisão da aplicação das provas em dois domingos. Opinião que foi compartilhada pelo promotor de vendas Alexander de Almeida, de 24 anos. "A mudança não me agradou, pois deixa a gente mais estressado", justificou o rapaz, que considerou as questões tranquilas "para quem estudou".

Por sua vez, Samuel Rodrigues Leite, de 25, aprovou a mudança. Ele também fez o Enem antes e deseja cursar fisioterapia. "Muita gente trabalha no sábado e teria de fazer as provas cansado. É o meu caso. O novo formato beneficiou este grupo de pessoas, que não é pequeno", afirmou.


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