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Estado de Minas

Portões são fechados às 13h e atrasados ficam de fora do Enem em BH


postado em 05/11/2017 13:06 / atualizado em 05/11/2017 13:55


(foto: Edésio Ferreira/Em/D.A Press)
(foto: Edésio Ferreira/Em/D.A Press)
Os portões de acesso aos locais de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 foram fechados às 13h (horário de Brasília). Em Belo Horizonte, houve correira dos atrasados para não perderem o horário limite, mas houve também quem ficou de fora da prova, cuja nota é usada para acesso à uma vaga na universidade.

Na PUC Minas, a candidata Débora Isaias Ferreira não conseguiu chegar a tempo e não entrou no campus porque o ônibus em que ela veio não parou no ponto para que ela entrasse, quando saía de casa. Débora mora no Bairro Floresta e chegou 10 minutos atrasada.

Além dela, somente mais um candidato chegou, somente mais um candidato chegou a se apresentar à portaria da PUC sem conseguir entrar. "Peguei o ônibus as 12h35 e ele ficou parado na Rua Padre Eustáquio", lamentou o estudante Rafael Santana, de 33, que tenta uma vaga de tecnologia da informação. Essa seria a 11ª vez que ele tentaria o Enem. Rafael contou que trabalha de madrugada e que por ter dormido tarde, acabou perdendo a hora. "Cheguei em casa às 3h30 da manhã", disse. 

Quando os portões da Fafich, na UFMG, se fecharam, também teve quem ficou de fora da prova. Uma delas, a empregada doméstica Rasana Aleixo, de 25 anos, teve que adiar o sonho de entrar em uma vaga no curso de psicologia em universidade pública para o ano que vem. 


Moradora do Bairro Jardim Felicidade, na Região Norte de BH, ela saiu de casa já depois do meio-dia, acompanhada de uma tia. Elas vieram de carro para o campus Pampulha da UFMG, onde ambas fariam a prova. No entanto, Rosana chegou ao prédio da Fafich faltando apenas 5 minutos para o fechametnos dos portões e sem saber em qual prédio faria a prova.

Rosana tinha apenas uma anotação como os números do bloco e da sala. Ao apresentar uma foto do comprovante no celular, a imagem estava cortada e não trazia o nome do edifício.  Rosana chegou a encontrar uma segunda foto do comprovante, com indicação do local da prova, que era o Instituto de Geo Ciências (IGC), mas o portão já havia se fechado. "Como faltava pouco tempo, acabei ficando nervosa. Não conheço a UFMG e, por isso, tive dificuldades. No ano que vem vou tentar de novo e pretendo chegar mais cedo", disse Rosana. 

 

Último a entrar na Fafich para o Enem, Mateus Barbosa Oliveira, de 18 anos, chegou à instituição incentivado por um grupo de pessoas que aguardavam na porta. Ao som de palmas e gritos, ele demorou a perceber que o portão seria fechado a qualquer momento.

O pai dele, Marcelo Madeira de Oliveira, de 55 anos, disse que a alteração do trânsito na região da Pampulha fez com que eles se atrassasem. "Hoje funcionou o esquema especial para dias de jogo no Mineirão, então o ônibus teve que dar uma volta e se atrasou. Mas que bom que deu tudo certo", disse. Mateus busca uma vaga de engenharia.  

Marcelo Madeira de Oliveira foi à Fafich com o filho Mateus, último a chegar para o Enem(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Marcelo Madeira de Oliveira foi à Fafich com o filho Mateus, último a chegar para o Enem (foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

 

Aos alunos que entraram foram aplicados os procedimentos de segurança antes da prova. O candidato deve guardar telefone celular e outros equipamentos eletrônicos desligados dentro do envelope porta-objetos, que deve ser lacrado e identificado pelo participante e mantido embaixo da carteira durante a realização das provas, sob pena de eliminação. Na PUC, uma das alunas que já havia entrado para fazer a prova passou mal e precisou ser atendida pelo setor de enfermagem. 



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