
Luiza Zaidan de Souza Prado, de 17 anos, é candidata ao curso mais concorrido: medicina. Pensando na preparação para uma prova decisiva em sua vida, ela fez o Enem como treineira em 2011 e 2012. Na reta final, conclui que fez tudo o que pôde e tentará ficar o mais tranquila possível quando receber o caderno com as questões: “O Enem é uma prova não só de termos acadêmicos, mas também de resistência física e emocional. Gosto de treinar as questões, fica mais fácil na hora da prova”. Desde o início do ano, ela abriu mão de outras atividades para se dedicar ao objetivo de entrar na UFMG. Agora, vai revisar as principais matérias e tentar não se desesperar.
Durante a semana, se o candidato não conhece bem o lugar onde fará o teste, é importante fazer o trajeto para calcular em quanto tempo chegará, para evitar ficar de fora. O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio da Costa, lembra aos alunos para conferir antes o cartão de confirmação, no qual está descrito o local da prova. “Indico também que os candidatos sempre leiam o edital do Enem e não se esqueçam de que é proibido entrar com celular na sala de prova. No mais, é ler o enunciado das questões com atenção e ter calma”, diz.
Como a previsão é que os alunos passem muito tempo sentados, o coordenador do Departamento de Orientação e Fiscalização do Conselho Regional de Educação Física, Willian Pimentel, recomenda aos alunos se levantar cerca de 40 minutos após o início da prova para esticar o corpo e diminuir a tensão. Para melhorar a concentração, ele aconselha alongamentos rápidos no pescoço, braços e pernas. As roupas precisam estar adequadas à temperatura do dia, mas devem ser leves, mais largas, para permitir a circulação sanguínea. “É bom evitar roupas justas e de material sintético, porque causam incômodo físico e ajudam a dispersar.” Os bonés, segundo Pimentel, também não devem usados. “E nunca se esqueça de levar uma garrafinha com água”, completa.
