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Estado de Minas

Goleiro Bruno é considerado perigoso e cruel por ministro do STJ

Sebastião Reis Júnior negou nesta tarde o pedido de habeas corpus para o atleta


postado em 20/10/2011 18:46 / atualizado em 20/10/2011 19:20

O ministro Sebastião Reis Júnior, relator do recurso impetrado pela defesa do goleiro Bruno Fernandes, negou liberdade ao atleta por considerá-lo um homem perigoso. Em sua argumentação, o ministro afirmou que a “periculosidade do acusado é suficiente para mantê-lo preso”. Além disso, afirmou que a circunstância do crime “ultrapassa os limites da crueldade”.

A decisão de manter o goleiro preso foi unânime. A ministra Maria Thereza de Assis Moura, o ministro Og Fernandes e o desembargador Vasco Della Giustina acompanharam o voto do relator.

O atleta está preso há um ano e três meses, acusado de comandar o sequestro e assassinato da ex-amante Eliza Samudio, em junho de 2010. No processo, além de Bruno, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e Sérgio Rosa Sales, primo do goleiro, vão a júri popular. Eles respondem por homicídio triplamente qualificado. Sérgio foi beneficiado por um habeas-corpus e responde ao processo em liberdade. Os outros três seguem presos.

Relembre o caso

De acordo com o inquérito da Polícia Civil, Eliza e a criança, suposto filho do goleiro, foram sequestrados por Luiz Henrique Romão e Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, no Rio de Janeiro, e trazidos para o sítio do atleta, em Esmeraldas, na Grande BH, em 4 de junho. A vítima teria sido mantida em cárcere privado até o dia 10, quando teria sido morta em outro local. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, é apontado como o executor. A criança foi entregue à ex-mulher, Dayanne de Souza.

Bruno, Macarrão e Sérgio respondem por sequestro e cárcere privado (pena de 1 a 3 anos), homicídio qualificado ( 12 a 30 anos) e ocultação de cadáver (1 a 3 anos). Bola é acusado de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Em liberdade, Fernanda Gomes de Castro responde por sequestro e cárcere privado de Eliza e do bebê. Dayanne, Wemerson Marques de Souza e o caseiro do sítio, Elenilson Vitor da Silva, são acusados de sequestro e cárcere privado do menor.

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